UM METEORITO
NO MEU QUINTAL
O espaço sideral é tão grande que não
podemos, sequer, imaginá-lo. O nosso
planeta terra é um grão de areia comparado com a imensidão do universo. E tudo isso não está vazio. Trilhões de corpos
celestes ocupam este espaço desde pequenas partículas até enormes astros como
sois, planetas, cometas asteroides e meteoros. E tudo se movimenta nesta
imensidão, com rotas definidas.
Os asteroides são como pequenos planetas que
giram em torno do sol com órbitas preestabelecidas. Os meteoros não têm órbitas.
Eles se movem aleatoriamente pelo espaço. Ocasionalmente se aproximam de outros
astros e, atraídos pela gravidade, caiem sobre eles.
Nossa terra é constantemente atingida por
meteoros que, no entanto, se consomem graças a atmosfera que envolve o nosso
planeta. Algumas vezes o meteoro é muito grande e a atmosfera não consegue
consumi-lo totalmente caindo o restante sobre o solo terrestre. Então este
meteoro passa a chamar-se meteorito. Muito raramente podemos ser atingidos por
asteroides enormes provocando grandes estragos no nosso planeta. Segundo os
cientistas, o asteroide que teria se chocado contra a Terra dando cabo dos
dinossauros, tinha provavelmente mais de dez quilômetros de diâmetro e liberou
mais energia do que um bilhão de bombas atômicas. Sua colisão resultou em uma
cratera de 180 quilômetros de largura. Mas esses casos são raríssimos. O que
nos atinge com muita frequência são pequenos meteoros que ao passar pela
atmosfera se consomem. Creio que cada um dos leitores já viu um risco de luz no
céu numa noite escura sem nuvens. São meteoros que incendeiam ao passar pela
atmosfera terrestre. A este fenômeno chamamos de estrelas cadentes que ocorre
devido ao atrito do material sólido dos meteoros vindos do espaço ao atravessarem
a atmosfera terrestre.
Há alguns anos, revirando o terreno
no meu quintal, achei uma pedra peculiar. Ela tem um comprimento de 30 cm,
largura média de 8 cm e espessura média de 2,5 cm. Pesa 1,25 kg e é imantada.
Segurando-a na mão tem-se a impressão de ser pesada considerando seu tamanho.
Movido pela curiosidade aproximei dela um ímã e constatei que os dois objetos
se atraíam. Não é uma atração forte, mas sem dúvida uma atração.
Guardo a pedra aqui em casa. Seria um
meteorito? Talvez o objeto merecesse uma pesquisa científica. Por toda parte,
museus expõem meteoritos encontrados por aí. A terra deve estar cheia deles de
vários tamanhos.
Mas enquanto não se fizer uma investigação científica
na minha pedra ela é, pelo menos, motivo de conjeturas, teorias e hipóteses.
Quem sabe tenho aqui em casa um
meteorito. Talvez tenha caído recentemente ou há milhões de anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário