terça-feira, 5 de agosto de 2014

A BUSCA CONSTANTE DO EQUILIBRIO

Empilhamento  das lenhas na beira das estradas

Plantação de eucalipto 

Acácia negra

Há pouco tempo vivíamos o “ciclo florestal”



A BUSCA CONSTANTE DO EQUILÍBRIO.


Existe uma tendência natural, segundo a qual, tudo sempre tende ao equilíbrio. Esse equilíbrio, porém, é um meio termo ideal que nunca é atingido. Hora estamos acima dessa linha, hora abaixo. Essa tendência se manifesta na natureza, na sociedade, no comércio e em muitos outros segmentos.
 Quando acontece um exagero num sentido, há então, uma reação no sentido contrário que geralmente ultrapassa a linha ideal desejada.
 Em determinada época, do nosso passado, o professor tinha plenos poderes na sua sala de aula. Aplicava o castigo como bem entendia. Os exageros eram tão notórios e frequentes que as autoridades fizeram leis para impedir tais condutas. Só que daí partimos para o outro extremo, tirando toda a autoridade do professor e permitindo desvios de conduta dos alunos, sem que o professor tivesse instrumentos para corrigi-los. O Conselho Estadual de Educação está prestes a aprovar uma norma que impede que as escolas expulsem, suspendam ou castiguem os alunos faltosos. Se um aluno agride uma professora a escola pode fazer nada.
O casamento e a família, hoje, estão em crise. Sabemos que toda crise é salutar e certamente sairemos dela melhores que éramos antes.
 Logo após a ditadura militar, eu era jovem e na época, a moda era: “É proibido proibir”. Aí caímos no outro extremo. A polícia, hoje, não pode agir. Perdemos o respeito pela autoridade. Leis absurdas foram criadas para limitar a ação da polícia favorecendo a bandidagem. Desde pequeninos os filhos aprendem que tem “direitos” e muitos pais são condenados por abuso de autoridade.
Essa lei também se aplica à natureza, naquilo que chamamos de “equilíbrio ecológico”. Quando o predador é muito abundante então o alimento fica escasso e obrigatoriamente o número de predadores diminuirá. Com poucos predadores o alimento cresce novamente criando condições favoráveis para o crescimento do predador.
Na economia essa mesma lei é conhecida como “lei da oferta e da procura”. E em função dela é que ocorrem os “ciclos econômicos”. Quando um negócio é bom, é porque tem muita procura e pouca oferta. Então muitos investem nesse negócio aumentando a oferta e, assim, equilibrando o mercado.
Há pouco tempo vivíamos o “ciclo florestal”. Plantava-se, principalmente, a acácia negra, eucalipto e em algumas regiões pinus. As terras que serviam para as culturas anuais como: milho, batata, aipim, etc. em grande parte, foram ocupadas por matos. Segundo alguns agricultores, esse, seria sempre um bom negócio. Vimos que esses colonos estavam errados.

 Em minha opinião, os agricultores devem sempre aproveitar esses momentos bons de certas culturas , porém ficarem alertas e preparados para uma atividade alternativa.

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