igrejinha antiga construída em madeira. Nao sei o nome do lugar. vi-a de passagem na beira do asfalto e sua beleza, apesar da simplicidade me chamou a atenção. |
Antiga igreja em S. Bernardino S. Catarina |
igreja Sagrado C. de Jesus em Arroio Canoas |
Igrja em Santo Antonio |
Pinturas no interior da igreja S. Antonio |
Pinturas no interior da igreja S. Antonio |
Pinturas no interior da igreja S. Antonio |
IGREJINHAS ANTIGAS NO INTERIOR
Uma igrejinha em Santo Antonio de Castro sempre
me chamou a atenção. Sua simplicidade lhe empresta um encanto especial. Jamais
tive a oportunidade de ver o seu interior.
Então, na sexta feira, dia 16 de setembro, em 2011
convidei o Jandir para um passeio a S. Antonio.
A igrejinha estava aberta. Entramos e fiquei
encantado com o que vi. Apesar de leigo
na arte de pinturas, acho que, aí tem coisas de muito valor. Depois perguntei
ao Aldo Zilio, hoje falecido, quem tinha feito aquelas pinturas. Disse-me que
não sabia, mas que foram pintores de fora, talvez vindos da Itália.
É uma lástima ver essas pinturas se deteriorando.
Segundo Aldo, foram feitas em duas etapas: As mais recentes foram pintadas por
volta de 1975 e estão em estado razoável de conservação. As mais antigas, no
entanto, já estão muito danificadas, quase irreconhecíveis.
Sei que a igreja foi tombada pelo patrimônio
público do município e algumas coisas estão sendo feitas.
Foi construída em 1916. Aldo disse que seu pai
Francesco Zilio ajudou a construí-la. Amassava o barro com os pés do qual se
fazia tijolos. Depois eram cozidos num buraco feito na terra. Eram enormes e
pesavam sete ou oito kg. Também ajudaram na construção seus tios José Zanon,
Felipe Zanon, e muitos outros. Os profissionais vinham de fora e o pessoal
local eram ajudantes.
Por todo esse nosso interior podemos encontrar
igrejas assim. Algumas mais conservadas outras abandonadas e muitas, já
derrubadas para dar lugar a templos modernos, muitas vezes quadrados de mau
gosto, sem beleza estética.
Precisamos fazer um esforço para conservar essas
relíquias por que são testemunhas da história de uma comunidade e do seu povo.
São referências concretas e o seu valor está na história que encerram.
Quando
entrares numa igreja dessas, tira teu chapéu como sinal de respeito porque aí
está o suor dos nossos antepassados. Eles é que construíram o chão firme no
qual, hoje, podemos pisar confiantes sem medo de desmoronar. A nossa história
tem um valor incalculável por que ela é única e ninguém pode nos tirá-la. As
nossas raízes são boas porque produziram um povo valoroso. Se destruirmos os
nossos referenciais perderemos a nossa identidade que nos mostra quem somos e
de onde viemos. Cito o que já escrevi em outras oportunidades:
“Povo que não sabe da onde veio não saberá para
onde ir”.
Li o texto e gostei muito. Eu conheço a Igreja de Santo Antônio,inclusive participei de missas e cultos na época que os pais do Candido moravam lá.Lá as pinturas estão mais preservadas do que na nossa de Sagrado Coração,é uma pena que o custo seja muito elevado para fazer estas restaurações de forma correta.
ResponderExcluir