terça-feira, 30 de outubro de 2012

AS FRUTAS E SEU VALOR NUTRICIONAL

SACOLÃO CENTRAL 






O “SACOLÃO CENTRAL” estará patrocinando esta coluna.

uma bandeja cheia de frutas maduras, cheirosas e coloridas
muitos deles são encontrados somente nas frutas verduras e legumes


Desejamos à Lisiane muito sucesso neste seu novo empreendimento.

Os vegetais suprem todas as nossas necessidades de alimentação.


AS FRUTAS E SEU VALOR NUTRICIONAL

Se formos considerar algumas evidências, podemos concluir que lá no início éramos vegetarianos. Quando temos fome e, na nossa frente, virmos uma bandeja cheia de frutas maduras, cheirosas e coloridas, isso excita o nosso apetite. As glândulas salivares entram em ação e acontece oque chamamos de, “água na boca”.
Quando um leão abate uma presa ele se deita junto a ela e, enquanto descansa, percebe-se que está salivando. A natureza o fez carnívoro. Um coelho, uma zebra ou uma gazela morta ao seu lado estimula seu apetite. Quem de nós ficaria com água na boca quando, com muita fome, tivesse um coelho vivo na nossa frente? Ou um porco, um boi, uma ovelha? Por natureza não somos carnívoros. Durante os milhares de anos que a humanidade vive neste planeta fomos modificando nossos hábitos alimentares. Certamente, em determinada época da nossa história a escassez de frutas nos fez, também, caçadores.  Hoje, somos onívoros: “do Latim OMNIS=tudo e VORARE= comer. Comer tudo”. Mas, a nossa memória genética nos remete para os primórdios quando o nosso instinto é acionado. Salivamos diante de uma fruta e não de um coelho ao contrário do leão ou do tigre.
  Os vegetais suprem todas as nossas necessidades de alimentação. Nelas encontramos vitaminas, sais, proteínas e todos os inúmeros elementos necessários para a saúde e o sustento. Nosso organismo precisa de nutrientes e muitos deles são encontrados somente nas frutas verduras e legumes. Mesmo sendo onívoros, devemos, sempre, inclui-los na nossa dieta alimentar.
 Reserve uma parte do seu orçamento para comprar frutas. Certamente esse dinheiro você não precisará gastar depois com médicos e remédios.
A partir de hoje, durante dois meses, o “SACOLÃO CENTRAL” estará patrocinando esta coluna. Agradeço à proprietária que, com este gesto, está prestigiando este espaço.
A fruteira da Lisiane fica na Rua prof  Maria Edith Selbach, nº129, bem em frente ao Assunta Fortini. Desejamos à Lisiane muito sucesso neste seu novo empreendimento.

domingo, 21 de outubro de 2012

FESTAS GERMÂNICAS


OKTOBERFEST




Um dos momentos marcantes da Oktoberfest foi o desfile
Até o ar que respiramos é germânico.

 Em frente à prefeitura, uma banda tocava “DIE MARI UND DIE GRETH”


Crianças no desfile em Blumenau

Desde cedo vivenciando as tradições e a cultura alemã

Nos dois eventos, vi muitos jovens e crianças.

Desde cedo vivenciando a cultura alemã- Blumenau
Muita festa e animação no Kanoa Kerb Fest


Nos dois eventos, vi muitos jovens e crianças.

Muita festa e animação

Crianças no Kanoa Kerb Fest

Desde cedo vivenciando as tradições.




BLUMENAU


Estive em Blumenau. Nesta época, o espirito da cultura alemã incorpora a cidade. Até o ar que respiramos é germânico. Nas ruas e praças, encontrei bandinhas tocando a música alegre da tradição alemã. Em frente à prefeitura, uma banda tocava “DIE MARI UND DIE GRETH”. O povo é acolhedor sempre pronto para falar das coisas da sua cidade. Infelizmente, também aí, a campanha para a escolha do prefeito, conseguiu semear alguma discórdia. A população estava contagiada pela política e, algumas vezes, o bom senso desse povo generoso cedia lugar para exaltações e desavenças. Napoleão Bernardes e Jean Kulmann disputavam o segundo turno.
Um dos momentos marcantes da Oktoberfest foi o desfile. Mais de três mil figurantes desfilaram pela Rua XV de Novembro mostrando a cultura, as tradições e a gastronomia blumenauense. Criativos carros de chopp desfilaram representando as várias cervejarias da região que conseguiram sobreviver numa época em que as grandes marcas internacionais de cervejas incorporavam as pequenas e tradicionais. Acho que no Rio Grande do Sul não sobreviveu uma.
Depois do desfile a festa continuou na Vila Germânica animada por bandas da região e, algumas, da Alemanha. A tônica foi a alegria e a animação. Não vi tristeza. Tudo, aí, é festa e alegria.
Verifico, em algumas localidades, neste nosso Sul do Brasil um esforço para a preservação das culturas dos povos vindos da Europa. Entre as mais significativas a alemã e a italiana.
Moro num lugarejo, no interior do município de Barão, chamado Arroio Canoas. A nossa festa maior é o Kanoa Kerb Fest. Com muito esforço, o nosso povo a mantém viva preservando assim a nossa cultura. A diferença entre a Oktoberfest de Blumenau e o nosso Kerb é somente o tamanho do evento. O espírito germânico, tanto lá como aqui, ainda palpita forte. E muitas pessoas procuram ávidas, a alegria contagiante que emana destas festas. Nos dois eventos, vi muitos jovens e crianças. Isto é alentador por que, com certeza, garantirá a continuidade destes eventos. Repito oque já escrevi em outra oportunidade: “Sociedade saudável é aquela que sabe dosar com equilíbrio a ânsia natural dos jovens pela inovação e o esforço dos adultos para manterem o status quo”.
EIN PROSIT DER GEMÜTLICHKEIT

terça-feira, 16 de outubro de 2012

UM SIMPLES "PSIU"




QUANDO TUDO ERA MAGIA


pode ser salvação, levar às lágrimas.

QUANDO TUDO ERA MAGIA
 A tua simplicidade me encanta e comove.



QUANDO TUDO ERA MAGIA

A minha lavoura está ressequida. A chuva abundante e generosa de outrora não irriga mais a minha inspiração. Sinto saudade do tempo mágico quando eu escrevia coisas como isto:


UM SIMPLES “PSIU”


O que significa um “psiu” para você? Provavelmente, nada mais que um “psiu”.
O poeta se vale de rimas e palavras que, estrategicamente, colocadas num texto se tornam arte, emocionam e causam enlevo. O músico usa melodia, harmonia e ritmo para encantar plateias e despertar sentimentos e paixões. Todo artista se vale de instrumentos para se expressar.
Você precisa de nada mais que um “psiu”. Um simples e onomatopaico “psiu”.
 A tua simplicidade me encanta e me comove. Ela denota a grandeza da tua alma. A tua arte não está no verbo, no requinte; está no coração. Não precisas de grandes obras. Um simples “psiu” pode ser música, poesia, ressurreição. Pode ser um ato de amor, pode ser salvação, levar às lágrimas. Pode levantar quem está prostrado, aniquilar preconceitos.
Para perceber a beleza das coisas pequenas do mundo que nos rodeia precisamos tornar-nos pequenos, desarmar o nosso espírito e educar nossa alma para que se torne sensível. A brutalidade e o pedantismo são a perdição do mundo. As grandes obras nascem na simplicidade.
Texto enigmático, não é? Decifrá-lo? Somente a Cláudia!



domingo, 7 de outubro de 2012

SE EU AMASSE MUITO A MINHA NAMORADA




SE EU AMASSE A MINHA NAMORADA E ELA A MIM





Sobre um banco duas garrafas de conteúdo tinto e seco.

Pelas ruas, sem rumo, passos em descompasso.


De repente, lá em cima, uma luz na janela.

Duas garrafas vazias sobre a mesa.

A saideira? Você pergunta erguendo o copo ainda pela metade.




 SE EU AMASSE A MINHA NAMORADA



Se eu amasse muito a minha namorada e ela, também, a mim jamais deixaria que voltasse sozinha de madrugada.
Gastaria um litro de gasolina ou em noite enluarada, voltando, contaríamos as estrelas. Eu escolheria uma e você outra para dar de presente.
Pelas ruas, sem rumo, passos em descompasso. Numa das mãos o vinho, a outra de mãos dadas ou num abraço, um beijo carinhoso na face molhada, orvalhada.
 Ainda, é madrugada na praça vazia da cidade. Sobre um banco, duas garrafas de conteúdo tinto e seco.
 Trabalho?  Faculdade?  Ora, ninguém é de ferro, diacho!
Embriaguez, aos poucos, evidente.
Conversas, brincadeiras, risadas já quase gargalhadas.
- Mais baaaixo!!!  Suplico.
De repente, lá em cima, uma luz na janela.
- Vagabundos!!! Xinga a voz de um homem. E a mulher:
- Cadela!!!
Fuga apressada. Desordenada.
Passos trôpegos, desconcertantes, bêbados.
Mais risadas. Porém, agora, contidas, nasais, abafadas.
Adiante, já longe da área conflitada, um beijo apaixonado.
Enfim, em casa, cansados e ofegantes.
- A saideira? Você pergunta erguendo o copo ainda pela metade.
Último conteúdo tinto e seco.
 Despertador: desativado.
Duas garrafas vazias sobre a mesa.
Dois corpos entrelaçados no chão transformado em leito.
Embriaguez de sexo e vinho.
Paz, relax, sem dor, sem pecado, sem culpa no peito.
Nada no mundo precisa mudar.
Tudo está perfeito.
Se eu amasse muito a minha namorada jamais deixaria que ela voltasse sozinha de madrugada. Compreender este texto em toda sua dimensão, somente a Cláudia.




segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A VERDADEIRA HISTÓRIA DOS BOIS DO REMO





A VERDADEIRA HISTORIA DOS BOIS DO REMO




Saímos no domingo, bem cedinho, com nossos cavalos


Djoanin e esposa.

Nos fundos o paiol





A VERDADEIRA HISTÓRIA DOS BOIS DO REMO



Certo dia, o Djoanin veio visitar-me para reclamar da história que contei sobre os bois fujões do Remo. Disse que era uma história bonita, mas tudo mentira.
- Então você está me chamando de mentiroso? Perguntei.
- Ou tu ou quem te contou a história. Mas então, se a minha história é uma mentira como foi que tudo aconteceu?
- Pra começar, não eram dois bois. Eram cinco! Um mais brabo que o outro. Fugiram numa sexta feira, antes da noite, e ninguém mais os viu. No sábado procuraram por tudo mas nada encontraram. E outra coisa, essa história do Gabriel também é pura mentira. Eu conheci o Gabriel. Sei que caçou muitos bois por aí, mas dessa vez ele não participou.
- Mas então, quem pegou os bois?
- Vou te contar. Foi o meu irmão Gambon e eu. Saímos no domingo, bem cedinho, com nossos cavalos. Levamos os laços e nada mais. Soubemos que lá em Santo Antônio de Castro o povo estava apavorado com uns bichos selvagens que apareceram no mato. Desconfiamos que esses bichos fossem os bois fujões.
 Logo que entramos no mato, vimos as pegadas dos bois. O Gambon preparou o laço e na primeira atirada já pegou um. Amarramo-lo e fomos atrás dos outros. Então veio um em nossa direção. Arremessei o laço e peguei aquele também. Depois, eu peguei mais um e o Gambon o outro. Daí o Remo veio pegar os bois com um caminhão boiadeiro.
- Mas escuta Djoanim, se não me engano você falou de cinco bois. O que aconteceu com o outro?
 Aí, o Djoanim deu uma tossida, pegou um palheiro que estava atrás da orelha, pensou um pouco, fez uma pose de importante e falou:
- Bem, esse era o mais brabo e nós o pegamos a muque. Eu segurei o bicho pelo rabo e o Gambon pelos chifres. Daí contei até três e ao mesmo tempo damos um golpe seco no bicho. O animal caiu esticado no chão. O Gambon deu um golpe tão forte que desnucou o boi. Por sorte eu tinha comigo a faca e sangrei o bicho ai mesmo.
Esta é a verdadeira história. Acho que tu precisa cuidar um pouco mais com esse pessoal que conta as histórias pra ti. Muitas vezes, contam histórias mentirosas só para aparecer no jornal.