sexta-feira, 26 de julho de 2019

A TRÊS-MARIAS - Poder de encantamento














A TRÊS-MARIAS - Poder de encantamento

Que a cada flor seja dada a oportunidade de ser semente. Quando você a colhe, mesmo que seja para enfeitar o altar do senhor, estará provocando um aborto. Sua beleza e seu encanto não lhe foram dados para o deleite dos homens, mas para atrair insetos para a polinização”.
Esta é uma máxima que não deve ser tomada ao pé da letra. A flor, mesmo sabendo ser um desvio de função, creio que não se importa em emprestar seus encantos para alegrar um ambiente ou prestar uma homenagem para alguém que amamos.
Não sei se o prezado leitor tem uma flor predileta. Eu tenho. É a TRÊS-MARIAS.
 O nome científico da Três-Marias é Bougainvillea spectabilis. Tem esse nome para homenagear o navegador francês Louis Antonie Bougainville.  Foi ele quem descobriu a espécie no Brasil por volta de 1790 e levou-a para a Europa. Ela é, também, conhecida como: Primavera, buganvília, três-marias, ceboleiro e santa-rita.
 Existem flores que são autossuficientes. Elas brilham individualmente. A três-marias tem seu poder de encantamento no conjunto. Ela sabe das suas limitações e por isso se junta aos seus pares para impressionar. Ela aposta na cooperação, no comprometimento, na colaboração. Talvez não nos demos conta, mas acho que o que nos encanta nela é a beleza implícita de comprometimento e o ensinamento que tenta nos passar de colaboração e de trabalho conjunto.
A natureza é uma fonte rica de ensinamentos.  Quando nos encontramos diante de dificuldades façamos uma pausa para observar a natureza que nos rodeia. Ela é perfeita e nos mostra saídas invariavelmente acertadas apesar de, aparentemente infundadas e até cruéis.
A Três Marias reconhece suas limitações e nos ensina a acreditar no comprometimento, no trabalho coletivo, na colaboração.



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