O Padre Landel de Moura nasceu em Porto Alegre em 21 de janeiro de 1861 |
Taças que lembram os campeonatos conquistados |
Taças que lembram os campeonatos conquistados |
Tumba de P. Landell de moura |
UM GÊNIO NÃO
RECONHECIDO.
Você já ouviu falar do
Padre Landel de Moura? Com certeza, a grande maioria dos prezados leitores
sabem nada a seu respeito. Porém, garanto que todos sabem muitas coisas sobre
Pelé, sobre a Xuxa, o Tiririca, Romário, Ronaldinho, Luan Santana e muitos
outros.
O Padre Landel de Moura
nasceu em Porto Alegre em 21 de janeiro de 1861. Foi um padre católico, cientista e inventor brasileiro. Inventou
o telefone sem fio. Além disso, deixou manuscritos que provam que em 1904,
quando morava nos EUA, projetou a transmissão de imagens( televisão) e
textos(teletipo) a distância e sem fio. Ele batizou a primeira TV de “The
Telephotorama” ou “A visão á distancia”. Esses projetos não foram adiante
porque, como ele mesmo disse em uma entrevista, foi “forçado” a abandonar a
carreira cientifica. (essa informação carece de fontes)
Numa reportagem do
jornal La Voz de Espanha em 1900 pode se ler: “quantas e que amargas
decepções experimentou Padre Landell ao ver que o governo e a imprensa de seu
país, em lugar de o alentarem com aplauso, incentivando-o a prosseguir na
carreira triunfal, fez pouco ou nenhum caso de seus notáveis inventos.”
Quando estava
em Campinas, numa tarde, ao retornar da visita a um doente,
encontrou a porta da casa paroquial arrebentada e seu laboratório e instrumentos
completamente destruídos por uma população ignorante e considerado "herege", "impostor", "feiticeiro perigoso", "louco", "bruxo" e "padre renegado".
Roberto
Landell de Moura faleceu de tuberculose, aos 67 anos, no anonimato científico
no Hospital da Beneficência Portuguesa, em Porto Alegre. Nos últimos momentos
da sua vida, quando alguém perguntou sobre os progressos da radiodifusão, ele
simplesmente respondeu: “São águas
passadas”.
Em
1905,
ao retornar ao Brasil após uma estada de três anos nos Estados Unidos,
ainda teve energia para enviar uma carta ao presidente da República, Rodrigues Alves,
solicitando dois navios da esquadra de guerra para demonstrar os seus inventos
que revolucionariam a comunicação (chegou a dizer que, no futuro, haveria
comunicação interplanetária). O assistente do presidente, no entanto, preferiu
interpretá-lo como um "maluco" e o pedido foi negado. Na Itália,
quando fez um pedido semelhante, Marconi
teve toda a esquadra à disposição.
Ao escrever
este texto não tenho a pretensão de fazer justiça ao nosso padre inventor.
Preocupo-me com os parâmetros que a sociedade apresenta às nossas
crianças e jovens. Basta você observar as nossas galerias por aí para perceber o
que é importante para nós. Taças que lembram os campeonatos conquistados e
times de futebol. As nossas crianças almejam ser goleadores e zagueiros porque
mostramos a elas o que realmente é importante para nós.
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