segunda-feira, 13 de outubro de 2014

TRÊS MARIAS





Você já reparou na beleza exuberante da flor do maracujá?

no bouquet da noiva.



Mas a Três Marias sabe das suas limitações e por isso se junta com seus pares para impressionar.







A TRÊS MARIAS



A flor Três Marias tem seu poder de encantamento no conjunto. Se a observarmos individualmente não encontramos, nela, graça alguma.  Mas quando se juntam e todas ao mesmo tempo enfeitam seu arbusto então o resultado é maravilhoso. Ela aposta no conjunto, na colaboração, no comprometimento. Assim como uma abelha sozinha amedronta ninguém, uma formiga só não sobrevive, uma “andorinha só não faz o verão”.
A rosa aposta na sua individualidade. Ela é orgulhosa e autossuficiente. Ela sabe que estará sempre no altar do Senhor no trono do rei, na coroa da rainha no bouquet da noiva. 
Você já reparou na beleza exuberante da flor do maracujá? São flores que brilham individualmente. Mas a Três Marias sabe das suas limitações e por isso se junta com seus pares para impressionar.  Fico encantado quando vejo um arbusto de Três Marias se enchendo de flores. Não nos damos conta, mas acho que o que nos encanta é a beleza subjacente de comprometimento. É o ensinamento que tenta nos passar de colaboração e de trabalho conjunto.
O nome cientifico da Três Marias é Bougainvillea spectabilis. Tem esse nome para homenagear o navegador francês Louis Antonie Bougainville.  Foi ele quem descobriu a espécie no Brasil por volta de 1790 e levou para a Europa. Ela é, Também, conhecida como: Primavera, buganvília, três-marias, ceboleiro, santa-rita.
A natureza é uma fonte rica de ensinamentos.  Quando nos encontramos diante de dificuldades façamos uma pausa para observarmos a natureza em nossa volta. Ela é perfeita e nos mostra saídas invariavelmente acertadas apesar de, aparentemente infundadas e até cruéis.
A Três Marias reconhece suas limitações e nos ensina o comprometimento, o trabalho coletivo, a colaboração.






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