Alberto kohhan (Kofetschen) por volta de 1968 |
provavel localizaçao da casa de Alberto |
Professor Pedro Kohhan, pai de Alberto |
Fazia de tudo: artesanato... Bau feito por alberto.Pertence a Arsenio Royer | . |
Amalia, esposa de Alberto |
UM INCÊNDIO
NA CASA DO KOFETSCHEN
O nome
dele era Alberto kohhan e era casado com a Amália Henzel kohhan(das mohlschen).
Não eram anões, mas tinham uma estatura muito baixa, talvez um metro e meio. Se
considerarmos a altura dos dois poderíamos dizer que foram feitos um para o
outro.
Quem me
contou a história foi Arsênio Käfer que esteve em Arroio a convite de Amélia
Käfer Royer que fez uma festa para comemorar seus oitenta anos. Disse Arsênio
que estava na roça quando viu as labaredas e a fumaça subindo. Quando chegou o
fogo já havia consumido quase toda a casinha, uma barraquinha velha cheia de
frestas. Os dois haviam saído e deixaram as crianças em casa. Ninguém se feriu,
graças aos mais velhos que tiraram os pequenos de dentro de casa deixando-os a
salvo. A comunidade, generosamente, construiu uma nova casinha agora melhor e
mais confortável.
Alberto
era um homem excepcionalmente hábil e inteligente. Fazia de tudo: artesanato,
cantava no coral do seu pai, trabalhava na roça, mas a atividade que lhe dava
destaque era os foguetes que fabricava. Aprendera o oficio do seu pai, Pedro
Kohhan, que era professor na comunidade. Pedro não foi bom professor apesar de
ter sido um homem muito inteligente. Ele era muito preguiçoso, disse Arsênio.
Na verdade não era preguiça, era falta de vocação para o magistério. Foi dele
que Alberto herdara a inteligência. Quando Pedro faleceu deixou para seu filho
Alberto a fórmula de fabricar foguetes. O incêndio que destruiu sua humilde
casinha destruiu, também, todo o material da fabriqueta e a fórmula que Alberto
recebera do pai. Por isso, teve que reinventar uma nova fórmula. Quando D.
Vicente Scherer, nosso Bispo, veio visitar a capela foram largados os primeiros
foguetes feitos a partir da nova fórmula. Conta Arsênio que os foguetes não
subiam. Davam voltas entre o povo até que explodiam. Quando perceberam as
falhas suspenderam os foguetes antes de a comunidade ter de passar pelo vexame
de algum deles atingir o bispo.
Alberto
morava onde hoje passa a estrada que vai do Sagrado até Cobléns, próximo a
divisa dos municípios de Barão e Carlos Barbosa. Fui até o local para procurar
vestígios da casa mas nada mais pude encontrar.
Assim
como Alberto, muitos talentos se perdem por aí por falta de oportunidade. O
princípio que fazia os foguetes do (Kofetschen) subirem era o mesmo que mais
tarde foi utilizado para enviar foguetes para o espaço e para a lua. Somente o
combustível utilizado era diferente.
Prezado Laurindo! Bela recordação do Alberto vinha todas as noites na casa de meu pai Vitorio tomar o aperitivo apos o trabalho na serrraria que ficava no extinto matadouro do Moschetta. Temos duas mesas (na casa postada por ti de Jaco Klein) feitas sem pregos. Tambem consertava relogios.
ResponderExcluirFradique Chies