segunda-feira, 13 de setembro de 2021

PAPYRUS- Pio Rambo



 

 




PAPYRUS- Pio Rambo

 

Pio Rambo é meu amigo virtual. Conheci-o, pessoalmente, faz algum tempo, quando levei minha prima Elenice que muito queria conhecê-lo. Ele mora em São Sebastião do Caí mas, Apesar de morar há muito tempo na cidade Pio conserva suas raízes firmemente fincadas no interior. Poder-se-ia dizer que ele saiu da colônia, mas a colônia nunca saiu dele. Nasceu em Harmonia e lá passou os primeiros anos da sua vida que deixaram nele marcas indeléveis.

  Depois foi para o mundo, sempre estudando e trabalhando tendo passado uma temporada no seminário de São Salvador.

Pio é muito talentoso e competente naquilo que faz. Ele é um profissional da voz. Tem um programa na rádio comunitária de S S do Caí, empresta sua voz para divulgar eventos e fazer propagandas inclusive para empresas internacionais como companhias aéreas e etc.

Com a devida autorização, vou divulgar um texto dele que achei muito interessante:

 

PAPYRUS

 

 

Esta planta que na antiguidade se encontrava praticamente ao longo de todo o rio Nilo na África, foi uma das primeiras formas de se confeccionar superfícies onde a escrita pudesse ser registrada. E este registro teve início mais de dois mil anos antes de Cristo, no Egito dos faraós, onde os privilegiados escribas eram conhecedores da escrita e leitura.

Aliás, a palavra “papel” tem sua origem no nome da planta, em latim, papyrus.

A maneira de confeccionar os papiros para a escrita era tirar dos talos, que podem medir até mais de 2 metros, camadas finas que eram trançadas e depois unidas e secas, formando uma superfície para a escrita. Com a casca dos caules também eram fabricados cestos e até barcos por ser leve e resistente.

Fazia tempo que estava pensando em ter papiros no jardim.

Então, a ideia reacendeu quando quisemos plantar algo em um tacho antigo daqueles de alumínio, mas que não fosse furado, ficando inteiro.

E a ideia dos papiros voltou. Tanto pela sua beleza quanto a sua história tão rica e de milênios. Procuramos em várias floriculturas da região, mas não encontramos. Até que em Harmonia o André da floricultura na subida para o morro Azul nos conseguiu. Nossa decisão era deixar com que as hastes ficassem no máximo com um metro de altura e então irmos podando, já que o papiro sempre tem brotos novos saindo de seus rizomas.

Com a planta ainda no porta-malas do carro, fomos domingo dar uma volta pelas floriculturas do Areião, bairro aqui do Caí, e eis que conhecemos o papiro anão. Esta espécie é originária da África do Sul e se adapta perfeitamente ao nosso clima por ser igual ao de lá, e atinge em torno de 60 cm de altura. Encontramos a planta perfeita para plantar naquele tacho antigo de mais de sessenta anos.

O conhecimento, a informação e a curiosidade são muito benéficos. Pratique

 

 

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