segunda-feira, 21 de junho de 2021

APERTAR BOTÕES é o que sabemos fazer


 

APERTAR BOTÕES É O QUE SABEMOS FAZER

 

 

 

“Como sempre, as grandes invenções passam por quatro fases: pela alma do sonhador, pela mente do teórico, pelas mãos do técnico e pelo dedo do povo para apertar os botões certos na hora certa.”

Esta citação está no meu livro “HOMO SÁPIENS NO PLANETA AZUL” e retrata uma verdade.

 Poucas pessoas, hoje, detêm o conhecimento. Realmente, nós, pessoas comuns, o que sabemos fazer além de apertar botões? Por exemplo, agora, ao digitar este texto estou apertando botões do meu computador. Faço nenhuma ideia do que acontece dentro do meu Notebook. Do emaranhado tecnológico que está atrás dos botões do teclado. Os circuitos integrados, as conexões e tantas coisas complicadas das quais nem sei o nome. A única coisa que sei é apertar os botões certos.

Acender ou apagar a luz na nossa casa é uma coisa muito simples. Basta acionar o interruptor e a luz acende ou apaga. Muitos, se quer, sabem que este dispositiva chama-se interruptor. Não sabemos como esta energia elétrica é produzida, como é transportada por milhares de km, como é transformada de alta tensão para baixa. Se um dia fosse necessário quem de nós saberia gerar, se quer um KW de eletricidade?

Se você sabe manusear corretamente o volante do seu carro, os pedais do freio, da embreagem e do acelerador e a alavanca das marchas, então você sabe dirigir seu automóvel, apesar de conhecer nada a respeito do seu funcionamento e da complexidade dos seus sistemas e da interligação entre eles.

Vamos fazer um exercício de imaginação. Pense se algum dia, nós pessoas comuns, acabássemos numa terra onde só existem as coisas da natureza, e pudéssemos levar absolutamente nada junto. Nem roupas nem ferramentas nem qualquer metal, nada. O que faríamos com o que sabemos?  Estaríamos em grandes apuros. Certamente estaríamos de volta à Idade da Pedra Lascada. Talvez soubéssemos fazer fogo por que vimos em filmes  pessoas esfregarem dois pauzinhos até surgir uma brasa. Mas, além disso, poucas outras coisas.

Portanto não nos vangloriemos dos avanços tecnológicos da nossa época porque dela participamos com muito pouco. Talvez não muito mais do que apertar os botões certos na hora certa.

 

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