Vi ruínas de casas, monumentos e templos erguidos com precisão incrível pelos Incas |
nosso guia Jorge Airampo Arones |
Vi ruínas de casas, monumentos e templos erguidos com precisão incrível pelos Incas |
Então, viajamos: Machu Picchu, Cusco, Lima, Águas Calientes, enfim, Peru. |
Então, viajamos: Machu Picchu, Cusco, Lima, Águas Calientes, enfim, Peru. |
a enorme extensão do território, |
Então, viajamos: Machu Picchu, Cusco, Lima, Águas Calientes, enfim, Peru. |
PERU E
SEUS ENCANTOS.
Vi num Said da Viaggiotur:
“Morre lentamente quem não
lê, não escreve, não viaja, não ouve música e quem não sabe rir dos próprios
defeitos.”
Talvez o ditado
tenha um sentido simbólico e seja somente uma força de expressão,
porém,
com certeza, encerra verdades inquestionáveis.
Uma viagem, por exemplo, vai te mostrar que
existem coisas além do teu umbigo. Os horizontes se abrem como se tivesses te
livrado de viseiras. Perceberás que feijão e arroz não são as únicas comidas.
Que existem outros tipos de relacionamento social, outros modos de
encarar a religiosidade, valores diferentes dos que prevalecem na tua pequena
aldeia. Essa percepção te tornará mais tolerante. Entenderás que a tua, não é a
única verdade. Isso te ajudará a respeitar opiniões, aceitar
diferenças, a tolerar hábitos e respeitar padrões alheios.
Então, viajamos:
Machu Picchu, Cusco, Lima, Águas Calientes, enfim, Peru.
Como falou nosso guia
Jorge Airampo Arones:
- “O ser humano é universal”.
Todos reagimos de modo semelhante diante dos desafios da
vida não importando a contemporaneidade e nem a posição geográfica.
As coisas que nos induzem a ação são as mesmas em todas as geografias e em
todos os tempos.
Perguntei ao Jorge porque o
nosso índio brasileiro não desenvolveu uma civilização avançada semelhante à
dos
Incas. Respondeu:
- Porque não precisava.
Bastava estender a mão para fora da oca e tinha tudo do
que precisava.
Perguntei, também, porque os
Incas, diferente dos Maias, Astecas, Egípcios e outros, não
construíram pirâmides.
- Porquê construiriam? A Cordilheira
dos Andes está repleta de montanhas formando pirâmides naturais.
A necessidade impulsiona o ser humano para a
ação. Somos capazes de coisas incríveis diante da necessidade. As antigas civilizações
superaram dificuldades que hoje nos parecem intransponíveis considerando os
recursos da época. Há, inclusive, pesquisadores que atribuem tais feitos a
extraterrestres como na obra de Erich von Daniken, “Eram os
Deuses Astronautas.”
Vi ruínas de casas, monumentos e templos
erguidos com precisão incrível pelos Incas mesmo sem
disporem de instrumentos conhecidos hoje, como ferramentas de aço para entalhar
pedras e sem meios para transportar blocos enormes a grandes
distâncias. Tinham conhecimentos matemáticos avançados e os aplicavam na
arquitetura, evidenciados em construções que permanecem erguidas apesar do
tempo e dos terremotos que soem ocorrer na
região.
Viajei com um grupo de
dezoito pessoas. No início, tive algumas dificuldades para me enturmar visto
serem todas pessoas desconhecidas. Mas me senti acolhido e rapidamente superei
esse desconforto inicial.
Particularmente, achei
a região de Cusco a mais interessante. A natureza é impressionante. A viagem
que nos levou de Cusco a Machu Picchu revelou paisagens extraordinárias.
Viajamos pelo Vale Sagrado dos Incas onde um rio, durante milhares de anos,
desgastou a cordilheira formando uma várzea agricultável que margeia o rio. Dos
dois lados erguem-se, abruptamente, montanhas majestosas que impressionam pela
altura. Para enxergar os cumes foi necessário olhar reto para cima de modo que
da janela do trem, onde viajávamos, não se via os cumes mais altos.
Também me impressionou
a avançada arquitetura evidenciada nas ruinas das casas e templos, a precisão
matemática, os cálculos geométricos tudo resistindo ao tempo e terremotos
frequentes na região.
Ainda haveria muitas
coisas a escrever sobre nossa viagem ao Peru; a formação do povo Inca, sua
agricultura, vestimenta, meios de comunicação e transporte, a enorme extensão
do território, os estafetas e muitos outros aspectos da cultura deste povo. Porém,
devido aos limites do meu espaço, por hoje é só.
Mas não sem antes agradecer ao Jorge pela
amabilidade com que nos tratou e por permitir bebermos na sua fonte de
conhecimento e sabedoria. Também aos colegas de jornada à Leda minha amiga
especial e aos jovens Ângelo, Lidiane e Milena por me ajudarem a usar melhor os
recursos do meu celular.
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