domingo, 10 de novembro de 2019

PERU E SEUS ENCANTOS.

Vi ruínas de casas, monumentos e templos erguidos com precisão incrível pelos Incas

nosso guia Jorge Airampo Arones

Vi ruínas de casas, monumentos e templos erguidos com precisão incrível pelos Incas


Então, viajamos: Machu Picchu, Cusco, Lima, Águas Calientes, enfim, Peru.

Então, viajamos: Machu Picchu, Cusco, Lima, Águas Calientes, enfim, Peru.
a enorme extensão do território,

Então, viajamos: Machu Picchu, Cusco, Lima, Águas Calientes, enfim, Peru.










PERU E SEUS ENCANTOS.

Vi num Said da Viaggiotur:
“Morre lentamente quem não lê, não escreve, não viaja, não ouve música e quem não sabe rir dos próprios defeitos.”
Talvez o ditado tenha um sentido simbólico e seja somente uma força de expressão, porém, com certeza, encerra verdades inquestionáveis.
 Uma viagem, por exemplo, vai te mostrar que existem coisas além do teu umbigo. Os horizontes se abrem como se tivesses te livrado de viseiras. Perceberás que feijão e arroz não são as únicas comidas. Que existem outros tipos de relacionamento social, outros modos de encarar a religiosidade, valores diferentes dos que prevalecem na tua pequena aldeia. Essa percepção te tornará mais tolerante. Entenderás que a tua, não é a única verdade. Isso te ajudará a respeitar opiniões, aceitar diferenças, a tolerar hábitos e respeitar padrões alheios.
Então, viajamos: Machu Picchu, Cusco, Lima, Águas Calientes, enfim, Peru.
 Como falou nosso guia Jorge Airampo Arones:
- “O ser humano é universal”. Todos reagimos de modo semelhante diante dos desafios da vida não importando a contemporaneidade e nem a posição geográfica. As coisas que nos induzem a ação são as mesmas em todas as geografias e em todos os tempos.
Perguntei ao Jorge porque o nosso índio brasileiro não desenvolveu uma civilização avançada semelhante à dos Incas. Respondeu:
- Porque não precisava. Bastava estender a mão para fora da oca e tinha tudo do que precisava.
Perguntei, também, porque os Incas, diferente dos Maias, Astecas, Egípcios e outros, não construíram pirâmides.
- Porquê construiriam? A Cordilheira dos Andes está repleta de montanhas formando pirâmides naturais.
 A necessidade impulsiona o ser humano para a ação. Somos capazes de coisas incríveis diante da necessidade. As antigas civilizações superaram dificuldades que hoje nos parecem intransponíveis considerando os recursos da época. Há, inclusive, pesquisadores que atribuem tais feitos a extraterrestres como na obra de Erich von Daniken, “Eram os Deuses Astronautas.
 Vi ruínas de casas, monumentos e templos erguidos com precisão incrível pelos Incas mesmo sem disporem de instrumentos conhecidos hoje, como ferramentas de aço para entalhar pedras e sem meios para transportar blocos enormes a grandes distâncias. Tinham conhecimentos matemáticos avançados e os aplicavam na arquitetura, evidenciados em construções que permanecem erguidas apesar do tempo e dos terremotos que soem ocorrer na região.
Viajei com um grupo de dezoito pessoas. No início, tive algumas dificuldades para me enturmar visto serem todas pessoas desconhecidas. Mas me senti acolhido e rapidamente superei esse desconforto inicial.
Particularmente, achei a região de Cusco a mais interessante. A natureza é impressionante. A viagem que nos levou de Cusco a Machu Picchu revelou paisagens extraordinárias. Viajamos pelo Vale Sagrado dos Incas onde um rio, durante milhares de anos, desgastou a cordilheira formando uma várzea agricultável que margeia o rio. Dos dois lados erguem-se, abruptamente, montanhas majestosas que impressionam pela altura. Para enxergar os cumes foi necessário olhar reto para cima de modo que da janela do trem, onde viajávamos, não se via os cumes mais altos.
Também me impressionou a avançada arquitetura evidenciada nas ruinas das casas e templos, a precisão matemática, os cálculos geométricos tudo resistindo ao tempo e terremotos frequentes na região.
Ainda haveria muitas coisas a escrever sobre nossa viagem ao Peru; a formação do povo Inca, sua agricultura, vestimenta, meios de comunicação e transporte, a enorme extensão do território, os estafetas e muitos outros aspectos da cultura deste povo. Porém, devido aos limites do meu espaço, por hoje é só.
 Mas não sem antes agradecer ao Jorge pela amabilidade com que nos tratou e por permitir bebermos na sua fonte de conhecimento e sabedoria. Também aos colegas de jornada à Leda minha amiga especial e aos jovens Ângelo, Lidiane e Milena por me ajudarem a usar melhor os recursos do meu celular.

 




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