segunda-feira, 17 de junho de 2013

INSETO
















Equipamento que executa a geometria 3D o mais moderno no mercado.

que vai prestar os seguintes serviços:
 pneus, baterias, óleo e filtros, acessórios, geometria 3D, balanceamento 

O empreendimento está localizado bem no início da estrada que vai a Arroio Canoas.



O ALEMÃO E O INSETO

A natureza é mestra por excelência. Muitas vezes, ela nos mostra caminhos que, apesar de contrariarem a nossa lógica, desembocam fatalmente no sucesso.
Vou, hoje, falar de um empresário que seguiu as orientações da natureza. Começou pequeno como a sementinha da figueira. Mas com persistência talento e muito empenho construiu uma empresa bem sucedida. Falo do “Alemão”, Dalcir Ebeling que começou muito jovem, ainda criança, a trabalhar como empregado em oficinas e finalmente se instalando por conta própria em Arroio Canoas. Agora se associou ao Inseto. Mas não se preocupe o prezado leitor que “Inseto” é somente o apelido do rapaz. Trata-se de Josimar Scottá. Josimar já trabalhava com Dalcir na oficina em Arroio Canoas há algum tempo. Por isso os dois se conhecem bem e estão confiantes que a sociedade irá prosperar. Estão abrindo uma empresa na cidade de Barão que vai prestar os seguintes serviços: pneus, baterias, óleo e filtros, acessórios, geometria 3D, balanceamento e alinhamento técnico de suspensão e de direção. O empreendimento está localizado bem no início da estrada que vai a Arroio Canoas.
 Barão está de parabéns. Muitos dos serviços que a empresa “INSETO” vai prestar à população de Barão tinham que ser buscados em outras cidades. Dalcir e Josimar estão acreditando no sucesso do empreendimento porque o atendimento será prestado por pessoal qualificado que se preparou com cursos específicos para operar os aparelhos de última geração, principalmente, o equipamento que executa a geometria 3D o mais moderno no mercado.
A árvore plantada em Arroio Canoas frutificou e deu sementes boas.

 Quero agradecer aos dois empresários que durante dois meses vão patrocinar esta coluna.

domingo, 9 de junho de 2013

APERTAR BOTÕES CERTOS

Certamente estaríamos de volta à Idade da Pedra Lascada.
 Talvez soubéssemos fazer fogo

 apesar de conhecer nada a respeito do seu funcionamento
 e da complexidade dos seus sistemas e da interligação entre eles

 Do emaranhado tecnológico que está atrás dos botões do teclado

não imaginamos a complexidade que está atrás dos botões que apertamos.



APERTAR OS
 BOTÕES
 CERTOS
 é o que sabemos fazer



“Como sempre, as grandes invenções passam por quatro fases: pela alma do sonhador, pela mente do teórico, pelas mãos do técnico e pelo dedo do povo para apertar os botões certos na hora certa.”
Esta citação está no meu livro “HOMO SÁPIENS NO PLANETA AZUL”.
 Poucos, hoje, detêm o conhecimento. Nós, pessoas comuns, o que sabemos fazer além de apertar botões? Por exemplo, agora, ao digitar este texto estou apertando botões do meu computador. Faço nenhuma ideia do que acontece dentro do meu Notebook. Do emaranhado tecnológico que está atrás dos botões do teclado. Os circuitos integrados, as conexões e tantas coisas complicadas das quais nem sei o nome. A única coisa que sei é apertar os botões certos.
Acender ou apagar a luz na nossa casa é uma coisa muito simples. Basta acionar o interruptor e a luz acende ou apaga. Muitos, se quer, sabem que este dispositiva chama-se interruptor. Não sabemos como esta energia elétrica é produzida, como é transportada por milhares de km, como é transformada de alta tensão para baixa. Se um dia fosse necessário quem de nós saberia gerar, se quer um KW de eletricidade? Ao usarmos o simples controle remoto da nossa TV não imaginamos a complexidade que está atrás dos botões que apertamos.
Se você sabe manusear corretamente o volante do seu carro, os pedais do freio, da embreagem e do acelerador e a alavanca das marchas, então você sabe dirigir seu automóvel, apesar de conhecer nada a respeito do seu funcionamento e da complexidade dos seus sistemas e da interligação entre eles.
Vamos fazer um exercício de imaginação. Pense se algum dia nós, pessoas comuns, acabássemos numa terra onde  existissem, somente, as coisas da natureza e pudéssemos levar absolutamente nada do mundo civilizado; nem roupas, ferramentas, nem qualquer metal, nada. O que faríamos com o que sabemos?  Estaríamos em grandes apuros. Certamente estaríamos de volta à Idade da Pedra Lascada. Talvez soubéssemos fazer fogo por que vimos em filmes pessoas esfregarem duas madeiras até surgir uma brasa. Mas, além disso, poucas outras coisas.
As conquistas e os avanços tecnológicos da era moderna são o resultado dos conhecimentos adquiridos de toda a humanidade. As gerações, uma após outra, deixaram acumulados os conhecimentos como se fosse uma torre cujo ápice, que representa a atualidade, não poderia existir sem todas as camadas anteriores.

Portanto, não nos vangloriemos dos avanços tecnológicos da nossa época porque deles participamos com muito pouco. Talvez, não muito mais do que apertar os botões certos na hora certa. 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

FAZER LIMONADA

Então ele apresentou um galo
e o número consistiria no seguinte:
 A cidade adotou o galo como símbolo
 que hoje lhe rende boas divisas no setor do turismo.

Lindo palacete em Flores da Cunha

Igreja em Flores da Cunha

 A indústria FLORENSE de móveis tem lá sua sede.



FAZER DO LIMÃO, LIMONADA

A cidade de Flores da Cunha fez isso. Vou, hoje, contar uma história que, talvez, alguns dos meus leitores já conheçam.
Aconteceu em Flores da Cunha há muito tempo. Um mágico apareceu na cidade para uma apresentação. Na época algo assim era um acontecimento. O salão paroquial foi preparado para o espetáculo e as autoridades e o povo esperavam ansiosamente que caísse a noite.
Finalmente, depois que todos passaram na bilheteria, o espetáculo teve início. Logo no primeiro número o mágico solicitou a presença do padre e do prefeito que subiram no palco para serem ajudantes. Então ele apresentou um galo e o número consistiria no seguinte: O prefeito seguraria o galo pelas pernas e o padre, com uma machadinha, cortaria o pescoço dele. Depois de uma reza o galo, mesmo com o pescoço cortado, começaria a cantar quando fosse solicitado.
Quando o prefeito e o padre cumpriram a sua parte no número deixaram o galo, já morto, sobre a mesa. Então o mágico se retirou do palco para, segundo ele, fazer a reza. Em vez de voltar, pegou o dinheiro da bilheteria e, saindo pala porta dos fundos e deu no pé. A platéia ficou esperando a volta do mágico durante bom tempo até que alguém desconfiou que haviam sido enganados. Ainda tentaram pegar o vigarista, mas já era tarde. O fato é verídico e durante muitos anos o povo de Flores da Cunha se ofendia quando alguém se referia ao episódio. Porém as chacotas eram tantas e tão frequentes que finalmente o fato foi aceito e mais; a cidade adotou o galo como símbolo que hoje lhe rende boas divisas no setor do turismo.
O que era humilhante no início se transformou numa fonte de renda.
Flores de Cunha é uma bela cidade próxima de Caxias do Sul. A indústria FLORENSE de móveis tem lá sua sede.


segunda-feira, 27 de maio de 2013

O CHUPIM






São filhotes de chupim pedindo comida.

Destroem os ovos do tico-tico e no lugar deles põem os seus,
 para serem chocados.

 O tico-tico é um passarinho que, com toda a certeza, vai para o céu.

 um ou dois passarinhos pretos
 piando de bico aberto atrás de um tico-tico.
 sempre tem o pátio e o jardim floridos com muitas e lindas flores.

E ajudada pelo seu marido

Norma e seu marido Arsenio Royer




O CHUPIM.

Quem mora no interior, certamente já viu, no início do verão, um ou dois passarinhos pretos piando de bico aberto atrás de um tico-tico. São filhotes de chupim pedindo comida.
 A má fama desse passarinho é notória.
Os chupins, para chocarem seus ovos e criarem os filhotes, procuram, ninhos de tico-tico. Destroem os ovos do tico-tico e no lugar deles põem os seus, para serem chocados. Algumas vezes, na mesma ninhada, têm filhotes de tico-tico e de chupim. Essa atitude deu-lhe fama de preguiço, explorador, desalmado e parasita. Por isso é xingado, odiado e condenado por todos.
Foi isso o que aconteceu, num domingo de tarde, quando a nossa família estava reunida sob um frondoso cinamomo comemorando o aniversário da Tia Clara. Dois filhotes de chupim, com o dobro do tamanho, perseguiam um tico-tico pedindo comida. O coitado, quando encontrava um petisco, alimentava ora um ora outro. E ai, como não podia ser diferente, o assunto era o chupim. O “vira-bosta”, como também é conhecido, estava no banco dos réus. Só havia advogados de acusação. Todos viam, na conduta do “vira-bosta”, motivo de condenação, e a sentença era morte. Quem a proferiu foi Tia Clara ao dizer que um passarinho assim não merecia viver. Meu pai, que dificilmente concordava com a Tia, endossou suas palavras e disse que não se importava quando a gurizada matava um “Keilsreiter”. Só não queria que matassem os joões-de-barro. Esses sim só faziam o bem.
Quando todos os impropérios possíveis já haviam sido proferidos contra o réu, Norma, que é uma pessoa afável e bondosa, e tem um coração de ouro, disse:
- O tico-tico é um passarinho que, com toda a certeza, vai para o céu.
Fez-se, então, um silêncio. A frase de Norma caiu sobre o mar de acusações como um balde de água fria sobre a fervura. Cada um dos acusadores começou a repensar suas posições.
- Como podíamos condenar o chupim sem conhecer a história desse relacionamento? Disse Tia Clara e confessou, envergonhada, que sempre costumamos ver, somente, as coisas negativas de um acontecimento. Então, Tio Ignácio que viera de São Salvador e que, também, antes, fora um dos acusadores ferrenhos passou para o outro lado e com ares de filósofo declarou:
-Não sabemos por que o tico-tico se sujeita a essa exploração.  Será uma dívida com o chupim? Será um simples ato de amor? Não sabemos. Nenhum de nós esteve lá no dia em que foi feito esse acordo. E é por isso que não temos o direito de julgar. Durante milhares de anos esse relacionamento deu certo. Quem somos nós para questioná-lo?
Aí, tio Ignácio elogiou a Norma pela feliz observação a respeito do assunto. E perguntou se ela tinha algo mais a dizer.
- Tenho sim, disse. Há três coisas nesse mundo pelas quais eu tenho uma verdadeira paixão: Os passarinhos, as flores e as crianças.
 Durante a sua vida a Norma conviveu intensamente com as suas três paixões. Tem dez filhos e um monte de sobrinhos e netos que, também, a chamam de “Muti”. Mora em meio à natureza onde tem a companhia dos passarinhos. E ajudada pelo seu marido, sempre tem o pátio e o jardim floridos com muitas e lindas flores.
Certamente o prezado leitor deve conhecer mulheres e homens como Norma. Não são doutores em Teologia, não são professores nem catequistas, mas com a sua simplicidade e sabedoria são capazes de nos legarem preciosidades como esta.
   

segunda-feira, 20 de maio de 2013

A DISSEMINAÇÃO DAS ESPÉCIES

 animal selvagem, provavelmente um graxaim.

 Há alguns dias, ao caminhar por aí, vi fezes de algum animal selvagem
 com grande quantidade de sementes de uva japonesa

fruto da uva japonesa. Na ponta esta a sementinha.

 estalos das vagens que, ao abrir,
 lançam as sementes a uma considerável distância

flor do pata de boi

Ostra de água doce

Osmar e o açude onde estão as ostras

 Encontrou, no seu açude, varias ostras




A DISSEMINAÇÃO DAS ESPÉCIES

A natureza é sábia. Se observarmos, com alguma atenção, as coisas que nos rodeiam podemos ver como ela se utiliza de artifícios surpreendentes para procriar e disseminar as espécies. Assim, a flor produz o néctar não com a intenção generosa de alimentar abelhas ou nos fornecer o saboroso mel, mas com o único intuito de atrair os insetos que, enquanto se alimentam, também, levam o pólen de uma flor à outra fecundando-a. Há alguns dias, ao caminhar por aí, vi fezes de algum animal selvagem, provavelmente um graxaim. Com surpresa observei que havia grande quantidade de sementes de uva japonesa. O animal comeu o fruto, mas juntamente engoliu as pequenas sementes que depois germinarão dando origem a uma nova planta em algum lugar, muitas vezes, distante da árvore mãe. Nada é planejado ou premeditado. O animal se alimenta do fruto e sem se dar conta retribui a gentileza disseminando a espécie.
Algumas espécies utilizam outras estratégias. Suas sementinhas são dotadas com uma espécie de paraquedas. Vem o vento e as leva para lugares, muitas vezes, distantes.
No início da primavera, quando passamos por uma árvore de “pata de boi”, podemos escutar os estalos das vagens que, ao abrir, lançam as sementes a uma considerável distância. Primeiro se ouve o estalo e em seguida as sementes caindo.
Nas espécies vegetais essas estratégias de disseminação são muito comuns e necessárias por serem espécies sem mobilidade. Entre os animais isso é mais raro. No entanto, creio que algumas aves pescadoras fazem esse trabalho quando se alimentando de peixes com ovos já maduros. Como se explicaria a presença de peixes em pequenos riachos que para terem acesso teriam que subir por cascatas enormes.
Um dia desses, meu amigo Horácio me ligou. Encontrou, no seu açude, varias ostras. Como essas ostras poderiam ter chegado ao açude? Elas são ostras de água doce e também conseguem produzir pérolas sob determinadas condições.
A natureza age no silêncio, sem pressa e sem alarde. Quando você se encontra numa floresta então poderá ouvir o verdadeiro silêncio. Mas esta aparente inatividade é somente ilusão. Na floresta há vida em abundância. As árvores incessantemente estão crescendo. Há um mundo microscópico e uma diversidade de seres vivos e cada um cumprindo com sua função. As leis da natureza na floresta selvagem são obedecidas rigorosamente. Aí a natureza é soberana. Somente o homem, através do seu livre arbítrio, é capaz de ferir esta ordem natural.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

IL DIAVOLO

urubu

urubus

José Dalcin, 

Pinheiro onde os urubus passavam a noite

Vida saudável em meio a natureza

Janete




O DIABO NA CASA DE JOSÉ DALCIN

Há alguns dias, fui a Torino, interior de Carlos Barbosa para falar com José Dalcin.
- Ele mora logo aí em baixo, informou-me uma jovem senhora, linda e simpática. Dá uns dois Km. Quando você chega à baixada tem uns açudes e uma entrada a esquerda. É aí, disse.
Quando cheguei fui recebido pelos cachorros, mas logo um senhor, de uns setenta anos, apareceu na porta.
- Eu queria conversar com José Dalcin, falei, depois de cumprimentá-lo.
-Ele morreu.
- Mas que pena precisava muito ter falado com ele.
- Morreu nada, sou eu, disse, e me brindou com um sorriso largo que lhe iluminou todo rosto.
Então expliquei quem eu era e porque estava aí. Queria que me contasse a história dos urubus.
- Sei de muitas histórias, mas essa dos urubus é a melhor. Naquela época eu morava na Linha Doze com meus pais e mais sete irmãos. Trabalhávamos na roça: milho, feijão, amendoim, bata doce, pipoca, trigo, leite, porcos, vinho, galinhas, arroz, pepino...
Num dia desses morreu uma vaca.
- José, vai cangar os bois e arrasta ela pro perau, ordenou papai.  
Dois dias depois, começaram a aparecer os urubus. Primeiro voando em círculos, bem alto, e depois baixando mais e mais até pousarem em alguns pinheiros perto do precipício. No quarto dia tinha tanto urubu que chegava a escurecer o céu. De noite ficavam por aí pousados nos pinheiros para continuarem o banquete no dia seguinte. Mas aí, um diabinho cochichou no ouvido de Joaquim que era o mais novo da família e o mais velhaco:
- Um “fogueton”, de noite, quando todos os urubus estiverem dormindo nos pinheiros.
Combinou com seu irmão Claudio que quem fosse a Barbosa compraria o "fogueton".
 Acontece que uma vez por semana, alguém ia para Carlos Barbosa fazer as compras. Claudio fez todas as compras e mais o “fogueton”.
Pelas dez horas da noite, quando o pai Tranquilo Dalcin e a mãe Joana Boscari já dormiam ouviu-se o estouro do “fogueton”. Os urubus, na escuridão, saíram voando para todos os lados, batendo uns nos outros e nos galhos dos pinheiros, foi uma confusão tão grande, foi um Deus nos acuda.
Tranquilo acordou assustado com o tiro e chamou Joana, mas ela tinha um sono pesado e não acordou. Então levantou, acendeu o lampião e abriu a janela para ver o que tinha acontecido. A janela dava de frente para o precipício. Os urubus, totalmente desorientados na escuridão, foram atraídos pela luz do lampião.
 O tumulto no quarto do casal foi tao grande que desta vez Joana acordou sobressaltada. Vários urubus entraram pela janela e com as asas abertas fizeram um estardalhaço no quarto do casal derrubando os quadros de santos pendurados na parede. A estátua de Santo Antonio caiu de uma mesinha, quando um urubu bateu nela com as asas. Quando Joana viu aquela bicharada preta derrubando os santos imaginou tratar-se do diabo. E gritava
- Il diavolo, il diavolo!
Os filhos percebendo o que tinha acontecido acudiram os pais. Apagaram o lampião e amarraram um pano com banha numa taquara e aproximaram da janela. Um por um os urubus deixaram o quarto, mas o estrago estava feito.
Quero agradecer ao José, sua esposa e Janete por me receberem com tanto carinho e pela linda historia que me contaram.

terça-feira, 7 de maio de 2013

AMIGOS. A FORÇA DO PENSAMENTO

Talvez as amizades mais sinceras sejam as da nossa infância.
Elas, muitas vezes, atravessam o tempo e se conservam para sempre.

Talvez as amizades mais sinceras sejam as da nossa infância.
 Elas, muitas vezes atravessam o tempo e se conservam para sempre.









A FORÇA DO PENSAMENTO
Algumas vezes, somos atingidos por turbulências porque aceitamos situações que não escolhemos. Há pessoas que têm uma personalidade forte e, fatalmente, se impõem dentro do grupo onde atuam. Isso acontece no trabalho, no esporte, nas amizades e, também, no ambiente familiar. Então, para não criarmos conflitos aceitamos situações que acabam nos afetando. Esses Fatos que fogem ao nosso controle podem desencadear uma sucessão de aparentes insucessos. Sabemos que o nosso pensamento é um forte indutor das nossas ações e atitudes. O que vai na nossa mente tende transformar-se em realidade. Então, um fato que julgamos ser negativo influencia a nossa mente e essa negatividade desencadeia um círculo vicioso difícil de ser interrompido. Quando estamos sob a influência de tais pensamentos tomamos decisões erradas, agimos impensadamente, perdemos a confiança em nós mesmos e parece que tudo o que é possível, dá errado.
 Muitas vezes, tomamos atitudes antissociais afugentando as pessoas do nosso relacionamento. Tornamos-nos indelicados e insensíveis e, egoisticamente, não somos capazes de perceber que a pessoa de quem esperamos uma mão estendida também pode estar passando por situações difíceis. Isso nos faz cometer injustiças e quando nos damos conta da nossa atitude nos sentimos ainda pior.
Porém, o verdadeiro amigo se revela nesta hora. Não é aquele que está do nosso lado, somente, na hora da bonança, da festa, do sucesso e da fartura. É aquele que na hora difícil nos acolhe compreensivo. É aquele que se importa conosco e manifesta isso com atitudes. Esses, em geral, não são muito numerosos. Com frequência, cabem, todos, nos dedos de uma só mão. Talvez as amizades mais sinceras sejam as da nossa infância. Elas, muitas vezes, atravessam o tempo e se conservam para sempre.
 Jesus, na parábola do filho pródigo, se refere a esses pseudo-amigos. Conta que o filho que partiu com sua herança tinha amigos numerosos enquanto a fortuna que herdara durou. Quando o dinheiro e as festas acabaram os “amigos” desapareceram como por encanto.
 Cuide bem dos seus amigos! Eles são preciosos!