segunda-feira, 6 de junho de 2022

A TEORIA DA VIDRAÇA QUEBRADA


 

 

A TEORIA DA VIDRAÇA QUEBRADA

 

A teoria foi estabelecida por James Q. Wilson e George Kelling que defendem que se uma vidraça de uma fábrica, casa ou prédio for quebrada e não imediatamente consertada, há grande possibilidade de outras vidraças também serem danificadas. De acordo com observações e experiências, concluíram que pequenas desordens evoluem para crimes cada vez maiores e isso é um fomento latente à atividade criminosa. Essa tendência se verifica nos dois sentidos. Um ambiente limpo e bem organizado convida os indivíduos a se policiarem para manter a limpeza ao passo que um ambiente sujo e desorganizado tende a relaxar os indivíduos que sem se preocuparem descartam seu lixo aí mesmo; um papel de bala, a latinha de refrigerante e etc.

Conheci São Bernardino lá na sua gênese. Eram colonos que vieram em busca de oportunidades, pois as terras das velhas colônias já não eram suficientes e não apresentavam mais a fertilidade de outrora.

 Havia sempre muito por fazer pois, as novas terras exigiam muito trabalho. Não havia espaço para luxo. Todo o esforço era direcionado para a roça pois as dívidas precisavam ser pagas. As casinhas de madeira, muito humildes, não eram pintadas.

Então em meio aos colonos um casal resolveu pintar sua casinha. Quando voltei pra lá poucos anos depois a grande maioria havia pintado sua casinha e todos cultivavam um jardim colorido em frente a casa como é da tradição das famílias alemãs.

Nos anos 80 e 90 a criminalidade atingiu índices alarmantes em Nova York. Para superar essa epidemia algumas metrópoles dos Estados Unidos adotaram a política da “Tolerância Zero” baseada na lei das “Janelas Quebradas”.

Você consegue segurar uma carreta parada num morro, mas quando ela começa a disparar morro abaixo, segurá-la é muito mais difícil.

Com muita propriedade, há um proverbio que diz:

- O mal deve ser cortado pela raiz, ou então:

- de pequenino se torce o pepino.

 

 

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