O VENTO
O Vento pode traz bonança, mas também tempestade.
Há um ditado que diz:
“Se você semeia vento vai colher tempestade”.
Esse ditado não é verdadeiro em toda a sua extensão. Há ventos que são bênçãos. Algumas vezes até usamos a expressão: “ultimamente os ventos estão soprando a meu favor.”
Calmarias são a ausência total de vento. Elas significaram verdadeiras tragédias para os marinheiros em épocas de barcos a vela que se valiam dessa força para impulsionar os navios nas travessias dos mares. Foi em barcos a vela que os nossos antepassados vieram para a América. Os italianos, que imigraram um pouco mais tarde, já vieram em barcos a vapor. Há uma canção italiana, famosa que diz:
“Dalla
Italia noi siamo partiti
Siamo partiti col nostro onore
Trentasei giorni di
macchina e vapore,
e nella Merica noi siamo arriva”.
O vento também é benéfico e necessário para a polinização de muitas espécies vegetais como o milho, a araucária e certamente muitas outras. O vento, também, traz e leva umidade possibilitando a chuva.
Atualmente, também é aproveitado como fonte de energia limpa. São enormes cata-ventos impulsionados produzindo milhares de kW.
Assim, conhecemos muitas funções do vento, e com certeza, haveriam verdadeiros desastres ecológicos se, de repente, não ventasse mais.
Mas, assim como bênçãos, os ventos também disseminam tragédias. É a natureza se manifestando. Gentil e generosa numa brisa suave ou violenta e destruidora num furacão ou tsunami.
A natureza é indomável. Ela tem milhares de alternativas para se vingar, e séculos para contornar as agressões que lhe impingimos, porém, um dia chegará o tempo da vingança. No silêncio e sem alarde ela voltará a estabelecer seu domínio.
Se formos inteligentes saberemos conviver pacificamente com ela porque guerreando sempre sairemos derrotados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário