sábado, 10 de novembro de 2018

ARTE, MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO.

Antigo projetor de filmes

Antigo projetor de filmes



 ARTE, MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO.


Arte é o ato de expressão do espírito. É a organização de elementos em movimento. A arte expressa equilíbrio e harmonia, é paz, é perfeição, é a materialização do mundo espiritual. Através dela Deus se manifesta.
 Quando falamos em arte logo nos vem à mente um quadro na parede, uma escultura ou uma música de Beethoven. Mas arte é muito mais.
  Luiz Gasparetto, numa de suas palestras, diz que arte deve estar também no nosso cotidiano. Quando você for tomar um cafezinho faça-o com arte. Sinta o cheiro, use uma xícara adequada, tire o tempo para degustar e apreciar o ato porque se não for assim não estará tomando um cafezinho, estará despejando água suja no estômago.
Seja, também, um artista nos seus relacionamentos. Saia um pouco do seu mundo material e acesse seu espírito. É lá que se origina toda a ação qualitativa. O bom artista sabe que deve buscar sua inspiração no mundo espiritual.
Até 1912 convencionou-se dizer que existem “seis artes”: arquitetura, escultura, pintura, música dança e poesia. Então, o intelectual italiano, Ricciotto Canudo, propôs incluir o cinema nesta lista como a “Sétima Arte”. Por isso conhecemos, hoje, o cinema como a Sétima Arte.
Entre a nossa gente o cinema causou impacto. Lá pelos anos cinquenta e sessenta eram exibidas fitas nas nossas colônias. Algumas vezes, em salões ou ao ar livre pois as pessoas, sempre, acorriam em grande número. Era uma novidade impressionante. A Norma lembra que era uma menininha quando viu cinema pela primeira vez. Foi no Salão do “Fridchen”. Era uma fita que orientava os colonos no cultivo da batatinha. Lembra que mostrava o cuidado que se deveria ter na escolha da semente, no distanciamento e armazenamento. Claudino Käfer viu a fita “JACINTA FRANCISCO E LÚCIA”.
 Renato Chies contou que nos anos cinquenta e sessenta tinha um amigo no consulado alemão e através dele conseguiu emprestado todo o equipamento, inclusive uma combi, para passar fitas por todo o interior de Salvador do Sul.
Vejam, são cinquenta ou sessenta anos quando a nossa gente viu, pela primeira vez, cinema. Nas colônias, foi um acontecimento tão grande que deixou muitas pessoas impressionadas a ponto de ainda hoje lembrarem, com detalhes, o que foi mostrado. Hoje, qualquer criança com seu celular, é capaz de produzir um filme.
Como tudo, também a “A SÉTIMA ARTE”, evoluiu muito rapidamente. Creio que essa rapidez com que as coisas mudam tenha uma implicância no comportamento da sociedade moderna. Sempre precisamos de novidades. E quando não podemos tê-las constantemente, nos frustramos. 
Talvez, seja essa a principal causa de depressão que acomete grande parte da população de hoje.









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