segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Baile dos idosos em Arroio Canoas




GRUPOS DE IDOSOS


Teve até uma dupla de palhaços







As tristezas ficaram em casa

O Trindade estava perfeito

Cada detalhe foi rigorosamente planejado e executado


Se tiver um mínimo de ritmo, que importa a afinaçao?



GRUPOS DE IDOSOS


O ciclo da vida segue, inexoravelmente, sua trajetória. Todos os seres vivos, um dia, nascem, crescem até chegar ao seu auge, se reproduzem e depois se encaminham para a morte.O ser humano pertence a esta natureza e por isso não foge à regra.
Se você se cuidou durante sua vida evitando álcool, cigarro e outras agressões ao corpo, provavelmente, não vai morrer aos setenta ou oitenta. Muitos, hoje, já passam dos cem. Outros, têm como meta cento e vinte. Mas um dia, certamente, chegará o fim. Esta introdução é um pouco tétrica, mas, talvez, necessária para oque segue.
 Se compararmos um baile de idosos com o de jovens percebemos uma diferença marcante. A natureza é cruel e deixa suas marcas. Mas quem for capaz de abstrair a aparência física vai notar que há muita beleza para ser vista num evento como o “Baile da Terceira Idade” que ocorreu em Arroio Canoas, na comunidade do Sagrado. Mesmo carregando as mazelas que a vida lhes pôs nas costas não vi tristeza. Vi abraços, gargalhadas, reencontros e vi lágrimas. Vi dois velhinhos apaixonados e vi um senhor paquerando uma vovozinha. Na despedida parecia terem se entendido. As coisas, aí, precisam andar muito rápido. Não há tempo a perder.
 E não são exigentes. Se a banda consegue manter um mínimo de ritmo que possibilite dançar, de que importa a afinação?
 Comeram todas as cucas e todas as roscas. Regime? Isso é coisa para aquelas magricelas que precisam do corpo para serem bonitas.
Vinte e seis grupos se fizeram presentes apesar da tarde chuvosa. Veio gente da cidade de Alta Feliz com um ônibus lotado de velhinhos.
O nosso grupo “Liebe Freund” se preparou com esmero para receber os visitantes. Cada detalhe foi, rigorosamente, planejado e executado. Até teve uma dupla de palhaços. (O Trindade foi perfeito. Talvez esteja na profissão errada!).
 Agora é só esperar o próximo baile. Mas se o cupido tiver atingido o coração daquela vovozinha  haverá um casal a menos. Estarão em lua de mel.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

THOMAS EDISON



THOMAS EDISON





Esteja sempre curioso para ver o que há além da curva !
lâmpada incandescente de Edison

Thomas Edison

  • Lâmpada incandescente






THOMAS EDISON


Edison é o inventor da lâmpada incandescente. Fez mais de mil tentativas até conseguir esse feito. Um dia, seu laboratório incendiou. Então disse para sua mulher:
-Querida! Veja que coisa boa nos aconteceu!
-Como podes chamar isso de “coisa boa”?
-Sim, porque o fogo queimou todos os nossos erros. Agora podemos recomeçar tudo, mais sábios, e tendo aprendido tantas coisas.
Essas palavras são muito bonitas e fáceis de serem ditas, mas sei que na prática, é diferente. Encontrarmos forças para recomeçar, muitas vezes, é tarefa monstruosa. Mas quem quiser vencer precisa encontrar forças para sair da inércia que nos deixa estacionados e procurar motivação para voltar à luta:
Um negócio que não deu certo.
 Um vício que nos consome e nos ameaça.
A traição de um amigo em quem apostáramos todas as nossas fichas.
Um tombo ao aprendermos a andar de bicicleta.
A reprovação no exame para a carteira de motorista após três tentativas.
Um amor que precisa ser extirpado do coração por mais cruel e doloroso que isso seja, mas que abrirá a possibilidade de novos relacionamentos com pessoas da sua altura.
Saia do marasmo, da inércia, do comodismo. Ponha seu barco em movimento. Procure novos horizontes. Enfrente as novas situações que se lhe apresentam.
 O desconhecido sempre é assustador, mas é lá que se descortinam o renascer, a aventura fascinante, a glória.
A vida não foi feita para os fracos. Enfrente-a com otimismo e com alegria. Esteja sempre curioso para ver o que há além da curva, além do monte. Isso o deixará predisposto para a intuição e a inspiração.
 Cuide com carinho dos seus relacionamentos, mas não fraqueje quando o rompimento se fizer necessário.
Certamente você cairá muitas vezes, mas sempre deve levantar-se porque enquanto puder fazer isso estará vivo. E estar vivo é a melhor coisa do mundo.































terça-feira, 14 de agosto de 2012

FESTA EM ARROIO CANOAS- NAVEGANTES





FESTA EM HOMENAGEM A SÃO ROQUE


Estátua de S. Roque- Igreja N.S.dos Navegantes






Celebrante, Padre Vinícius

As comunidades vizinhas participaram da celebração.

No final da missa, a distribuição da aguá, sal e pãezinhos.


FESTA EM HOMENAGEM A SÃO ROQUE

Neste domingo dia 12/07/2012, ocorreu mais uma edição de tradicional festa de São Roque na comunidade de Navegantes em Arroio Canoas
Com esta festa, a comunidade quer homenagear São Roque que é um padroeiro secundário da Capela. O principal é Nossa Senhora dos Navegantes cuja festa é celebrada em fevereiro.
São Roque é um santo da Igreja Católica que viveu na França e no norte da Itália no século XII.
Era filho de um rico mercador e quando recebeu sua herança distribuiu tudo entre os pobres. Estudou medicina, mas não concluiu o curso.
Com a idade de vinte anos partiu, em romaria, para Roma. Nesta romaria deparou-se com a Peste Negra. Ofereceu-se, então, como voluntário, na assistência aos doentes fazendo curas milagrosas usando somente seu bisturi e o Sinal da Cruz. Por toda parte onde grassava a peste, ele estava como voluntário sendo também atingido por ela. Refugiou-se numa floresta e conta a tradição que teria morrido de fome não fosse um cão a levar-lhe, diariamente um pão com o qual se alimentava.
É invocado pelos fiéis contra doenças infecciosas, e é padroeiro de diversas profissões relacionadas com a medicina. É invocado contra doenças de animais e, creio, que numa versão moderna,contra todo tipo de poluição.
Na festa de São Roque, na comunidade de Navegante, é costume o padre benzer água, sal, e pãezinhos que, depois da missa, são distribuídos entre os fiéis.
A missa foi celebrada pelo padre Vinícius que faz parte do grupo de padres da paróquia de Carlos Barbosa e que atende, também, a paróquia de Arco Verde. O grupo de liturgia preparou a celebração e o coral da comunidade, agora reformulado, cantou lindas canções.
Ao meio-dia foi servido um almoço. A comunidade está de parabéns, pois graças a colaboração, principalmente dos jovens, ainda nesta comunidade, e em outras da região, o almoço é servido na mesa e não num bifet o que se constitui num diferencial importante, e por isso sempre muito concorrido.





segunda-feira, 6 de agosto de 2012

UMA BRINCADEIRA PERIGOSA



UMA BRINCADEIRA PERIGOSA


Arsênio e Norma




Jair, o piloto voluntário


Rex


O gato

muro por onde  Rex subiu

UMA BRINCADEIRA PERIGOSA


Antigamente, as crianças ajudavam nos trabalhos da roça deste pequenos. De manhã iam para a aula e de tarde para a roça. Porém, aos domingos, depois da missa, dispunham de muito tempo livre para si. Então, sempre, tratavam de inventar alguma brincadeira. Dessa vez, decidiram atrelar o cachorro ao carrinho de lomba. O Rex era um cachorro enorme e por isso calcularam que ele tinha força suficiente para puxar o carrinho. Apesar do seu tamanho, ele era dócil e muito amigo da gurizada.
 Com a corda que o pai usava nos bois (die lein) conectaram o cachorro ao carrinho de lomba. Agora, faltava um piloto voluntário. O Jair, o menor de todos, se apresentou para a façanha. Todos concordaram porque era o mais leve e por isso o mais indicado para a tarefa. João e Jacó seguravam o Rex enquanto Jair se preparava para ocupar seu posto. Quando Juca, o mais velho, que comandava toda a operação, recebeu o “OK” do Jair, ordenou:
 Soltem o Rex!
O cachorro pareceu não entender o espírito da brincadeira. Meio encabulado, de cabeça baixa, deixou se cair sobre as britas que calçavam o o páteo na frente da casa, porque cachorro preguiçoso não se deita, se deixa cair. O Gerson sugeriu largar uma galinha na frente para ver se ele se dignava a persegui-la. A reação foi a mesma. Nenhum movimento. Então Seno, que estava sentado na área tomando chimarrão com Norma e assistia a tudo, disse:
- Gehd holt mo die Katz! (vão pegar o gato!) Logo, o Carlos chegou com o bichano em baixo do braço. Agora sim o Rex estava excitado.
O pequeno Jair se agarrou, com força, no carrinho e ele mesmo deu a ordem:
-Soltem o gato!
Aí o cachorro saiu a perseguir o gato numa disparada maluca puxando atrás de si o carrinho de lomba pilotado pelo pequeno Jair, de olhos arregalados sem saber ao certo o que estava acontecendo. Seno e Norma saíram correndo preocupados com o desfecho da brincadeira.
O gato pulou o murinho de pedras do parreiral e o Rex atrás até que o carrinho bateu violentamente no muro se despedaçando todo. O cachorro libertou-se da corda que o mantinha preso ao carrinho e continuou a perseguir o gato que se salvou subindo numa laranjeira logo acima.
Jair, por sorte, sofreu somente alguns arranhões.
Afinal, ainda acabou bem o que podia ter custado muito caro.
Se você duvida da veracidade desta história então espere um dia encontrar-se com Jair. Procure por uma cicatriz no seu rosto logo acima do nariz entre as duas sobrancelhas. A prova é irrefutável.
Como em todas as famílias deste nosso interior, os guris do Seno, apesar de terem que trabalhar desde pequenos, são hoje pessoas corretas e bem sucedidas. Terem que trabalhar não lhes causou problemas. Talvez pelo contrário. Quem sabe, devêssemos rever algumas leis com as quais queremos defender as nossas crianças e adolescentes.