domingo, 13 de novembro de 2011

TUDO É RELATIVO

 

NADA É ABSOLUTO, TUDO É RELATIVO


1-Em quinta Coluna do Sul nem tudo é absoluto. Por exemplo, lá mora Parte superior do formulárioalguém que adora ouvir os arrotos de certa mulher. Pode alguém gostar de ouvir um arroto barulhento? Ele gosta. Diz que aquilo, para ele, é poesia.
2-Sei de outro que diz que o “pum” da sua amada tem cheiro de perfume. Pode?!
3-Uma moça me confessou que gosta do cheiro forte de homens que não tomam banho. Isso lhe traz uma sensação de convívio familiar, de segurança, de paz. Na sua infância, seu pai que lhe dava colo, não era adepto do banho diário
.
4-Numa tarde insuportavelmente quente, num banco de praça, dois namorados se curtiam abraçados. Quando todos fugiam da temperatura abrasadora, eles procuravam, no aconchego, o calor que seus corpos ardentes emanavam.
 5-As mulheres adoram receber flores. Assisti uma, receber um lindo buquê, e jogá-lo no lixo. Tudo isso em Quinta Coluna do Sul.

 6-Conheço uma Argentina que ama Barão. Virgínea escreveu que achava maravilhoso respirar o ar empoeirado da estrada de chão que leva para Arroio Canoas. Pode alguém gostar de respirar a poeira que levanta quando se passa por um carro? A Virginia lembra com saudade. Ela morava por aqui, mas as circunstâncias fizeram com que voltasse para a Argentina.
“E muito sensual, aquela terra activa os sentidos, eu nao podere esqueser, A natureza e tam grandiosa la, o cheiro da poeira das ruas vermelhas serpenteantes pra sima pra baijo, entre os morros verdes de mais. O ceu e mais azul, a lua mais branca, as estrelas tam perto tam brilhantes. O cheiro da natureza, do paon feito na casa, os crostolis o sagu ,o quentom, a pipoca. E lindo tudo aquelo, O veraom quente, O inverno com issa gelada que pinta o paisajem de branco, a lembransa a saudade, ainda entre as pedras teim vegetacion . E Lindo de mais fica no coracaom da gente. muita saudade pra minha filhia, muita saudade pra meu, me lembro do barao, e de arroio canoas cuando ficaba na casa da nelci, dos morros tan verdes, das ruas vermelhas empoeiradas respirando aquele ar com cheiro de natureza, das tardes a la, o sol escondiendose detras dos morros,e do cheiro do pan feito em casa.”
Veja como tudo é relativo! Muitas vezes, o que parece ser não é. E o que parece impossível ser, é!
 E não só em Quinta Coluna do Sul!

 









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