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terça-feira, 10 de junho de 2014

UMA BANANA PRÁ VOCÊ!

A Selma Schneider picando mandioca para as galinhas com a canhota

Marta preparando um delicioso bolo. A Marte é canhota

O Nico, também, quis aparecer na foto. Belo casal.
Isolde é destra mas quis servir cerveja para seu marido Ricardo com a canhota

Na festa de igreja, no Sagrado 08/06/2014

não são lindas?










UMA BANANA PRÁ VOCÊ


Não sei se foi exatamente uma banana, mas um acontecimento lamentável aconteceu num jogo do Campeonato Gaúcho deste ano de 2014. O árbitro da partida foi agredido por um ato preconceituoso. Quero deixar bem claro que sou contra qualquer tipo de preconceito. Certamente, não é a cor da pele do indivíduo que faz dele uma pessoa mais inteligente, mais capaz ou mais útil para a sociedade. E nem a cor do cabelo de uma mulher (loira ou morena) que a deixa mais sábia ou burra. O que mesmo importa é a predisposição genética, a educação e, principalmente a escolha certa da profissão. Sempre digo que não há pessoas preguiçosas. Há indivíduos que precisam fazer coisas que não gostam de fazer.
Mas, além do preconceito racial, há muitos outros preconceitos. E, de pelo menos um desses, eu e mais 10º das pessoas no mundo, somos vítimas. Aproximadamente, 90% da população mundial não é canhota. (Pesquisa Google)
Tudo já começou na bíblia, no antigo testamento, portanto, bem antes de Cristo. Diz a bíblia: “Vereis um dia o Filho do homem sentado à DIREITA da majestade de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu.”
E em outra passagem:
“Ora, quando o Filho do homem vier na sua majestade, acompanhado de todos os anjos, ele assentará sobre o trono de sua glória; – e todas as nações estando reunidas ante ele, ele separará uns dos outros, como um pastor separa as ovelhas dos bodes, e colocará as ovelhas à sua DIREITA e os bodes à ESQUERDA. – Então, o Rei dirá àqueles que estejam à DIREITA: Vinde vós que tendes sido benditos por meu Pai, etc. (São Mateus, cap. XXV, v. 31 a 46
Talvez você, que é destro, imagina que isso não é um problema tão grave.
- Então tenta cortar um pano usando a tesoura com a mão esquerda, ou abrir uma lata com um abridor.
Quando eu era criança me ensinaram a fazer o sinal da cruz. Claro que, como canhoto, tentei com a mão esquerda. Isto foi motivo suficiente de uma boa palmada.
 Na escola, peguei o lápis com a mão esquerda. Levei uma varada que nunca mais me esqueci.
Talvez, a única vantagem que temos é numa briga. O oponente se prepara para se defender da direita e abre a guarda para um soco da esquerda. Mas como não brigo...
Olha, se você é destro e nos acha ridículos, desajeitados ou qualquer coisa parecida,
oh! Uma banana pra você!

segunda-feira, 17 de março de 2014

CICATRIZES

A Jordana caiu da carreta o que lhe rendeu uma marca no braço

as marcas deixadas no antebraço por unhas afiadas e ávidas

O Coelho levou uma pedrada da Rejane














CICATRIZES

Literalmente, cicatrizes são marcas em nosso corpo, causadas por algum trauma.
Em geral, todas as pessoas têm alguma cicatriz. Elas são evidências da nossa história. Contam sobre o nosso passado. Muitos fatos teriam caído no esquecimento não fossem as cicatrizes trazê-los a tona na nossa memória.
Conversei com algumas pessoas sobre o assunto e ouvi histórias das mais variadas: cirurgias, tombos, acidentes, brigas, agressão de animais... A Jordana caiu da carreta o que lhe rendeu uma marca no braço. A Ilse também caiu da carreta e por isso tem uma marca na perna. O Júlio foi mordido por um cachorro. O Coelho levou uma pedrada da Rejane. Muitos foram marcados, na perna, pelo cano de descarga da moto. O Lula não tem o “minguinho”. Em épocas passadas uma cicatriz no rosto dava status ao homem.
 As cicatrizes que mais ofendem, no entanto, não são as marcas deixadas no nosso corpo. São as que insultam a alma. Essas continuam sangrando além do tempo. Atitudes injustas e preconceituosas machucam a alma e deixam marcas indeléveis.
Mas, nem todas as cicatrizes contam histórias de dor e sofrimento. Assim, as marcas deixadas no antebraço por unhas afiadas e ávidas podem nos remeter a vivências de intenso prazer. É a relatividade. A mesma ação, em determinadas circunstâncias, pode ser dor e em outras, prazer.
 A distância entre a dor e o prazer é muito pequena. É tão somente uma questão de interpretação do nosso cérebro.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

OVELHA NEGRA














OVELHA NEGRA

Você conhece alguma ovelha negra? Com certeza já ouviu que fulano é a ovelha negra da família. Os pais se queixam que ela, deu mais dor de cabeça que todos os outros juntos. E que não conseguem entender, como somente uma saiu torta, se é que todos receberam a mesma educação.
Mas as “Ovelhas Negras” estão sempre por aí, alegres, fazendo festa, despreocupadas com os padrões sociais.
 -“A gente rala o tempo todo e ela é que é feliz”.
Faz bem pouco tempo que a conheci; sempre alegre, jovial, bem humorada. Então me disse que era a ovelha negra da família. E deu uma bela gargalhada.
Os padrões sociais tentam nos encurralar. Limitar nosso comportamento dentro do que é considerado adequado. Não importa o que pensamos, sentimos ou no que acreditamos. São nos impostos códigos e dentro deles precisamos nos enquadrar. Muitas vezes sentimos uma necessidade absoluta de buscar novos horizontes, mas a rebeldia e a tomada de atitude esmorecem diante do paredão social que exige coerência, juízo e bom senso. O mundo está cheio de pessoas cujos ideais e desejos mais íntimos são tolhidos. Ser autêntico exige enfrentamento, e muitos, que tentam impor seu ideal, acabam se acovardando, e abdicam dos seus anseios mais profundos em troca de segurança, conforto e aceitação social. E então, tudo fica para depois... e depois... até que o tempo de reação passou.
Mas as ovelhas negras não são assim. Elas têm alma forte. São espíritos que não se deixam subjugar facilmente. São autênticas. Procuram ser o que são independente do julgamento social. Elas não se deixam encurralar pelos padrões da sociedade que tenta limitar a expansão de sua verdadeira alma.
 Talvez devêssemos mudar alguns conceitos arraigados na nossa sociedade. Ninguém é dono de ninguém. Nem a sociedade, nem os pais e nem o companheiro conjugal. Apesar do avanço social neste sentido ainda há pessoas que confundem a certidão de casamento com uma nota fiscal de compra e venda.
 Se você for a ovelha negra da família, então não desista. Continue alegre, divirta-se, dance, viva a vida com intensidade e seja autêntica. Pessoas assim vivem sem estresse, têm filhos maravilhosos e com eles mantém um relacionamento franco.
Eu torço por você!
Meu abraço à Senhora Ana Ort Fuhr, leitora assídua deste espaço.