segunda-feira, 12 de setembro de 2022

EXPOINTER Agricultura, meio ambiente


 
ministro da agricultura Cirne Lima


EXPOINTER

 Agricultura, meio ambiente

 

Fui visitar a EXPOINTER. É impressionante o tamanho do nosso AGRO. Percorri vários setores, mas o que mais me impressionou foram as máquinas agrícolas. Havia ai em exposição, máquinas para pequenas propriedades rurais, mas também enormes colheitadeira, plantadeiras tratores e equipamentos como eu jamais havia visto.

Conheço um produtor que saiu da nossa região. Vendeu seu pequeno lote e se mandou pro Norte:

- Diziam que eu ia morrer de fome. Realmente eram terras pobres, porém bem cuidadas e orientado pelos técnicos fui recuperando sua fertilidade. Comprei vastas áreas que hoje são terras férteis graças ao correto manejo; adubação, plantio direto e cobertura verde.

Graças a esses agricultores, orientados pelos técnicos (EMBRAPA), essa enorme região de terras pobres imprestáveis para a agricultura são hoje um verdadeiro celeiro que, além de produzirem alimento para o mundo, se tornaram terras férteis onde viceja todo tipo de vegetação.

 Proteger o meio ambiente é uma questão que está na moda. Em tempos remotos não havia essa preocupação. A natureza, perfeitamente, dava conta das pegadas que o homem deixava planeta afora: poluição do ar, desmatamento, esgoto e etc.

De repente, de um modo especial os países da Europa, nos acusam de estarmos destruindo as nossas florestas e querem boicotar os nossos produtos por causa disso. Se usassem um pouco a inteligência perceberiam que a questão é mais complexa. Não se dão conta, ou não querem, que desmatamos para produzir para eles. Se fosse para matar a nossa fome não precisaríamos desmatar. O desmatamento ocorre porque cada vez mais precisamos de área para o sustento da humanidade. Eles deveriam entender que se não comprarem de nós, outras áreas no planeta serão desmatadas. É uma questão tão simples que fica patente que por trás desse boicote há outras preocupações que não a generosa intenção de preservar a natureza. Uma árvore, seja ela abatida na Amazônia, na África ou na Alemanha causa o mesmo estrago à natureza. A única diferença é a gritaria.

Então nos acusam que nada fazemos para amainar o problema. Errado.

Nos últimos anos, o Brasil fez muito mais do que todos os que nos acusam:

Aconteceu no governo do presidente Emílio Garrastazu Médici, sendo ministro da agricultura Cirne Lima que, em 1972 criou a EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Lembro de um tempo em que a cultura do milho, por exemplo, ocupava toda a nossa roça e nossa família inteira se ocupava para colhermos 150 sacos. Hoje uma pessoa sozinha produz isso em um único hectare. Imagina a área de terras que seria necessária não fosse toda a tecnologia que dispomos para aumentar a produtividade. Isso devemos às pesquisas da EMBRAPA. Graças a nossa eficiência, hoje, alimentamos o mundo. Concorremos com os agricultores da Europa e por isso tentam nos boicotar de todas as formas.

Não é a agricultura a causa da degradação do planeta. É a superpopulação. Há gente demais no mundo. A terra não dá conta. Imaginemos que de uma hora para outra diminuíssemos a população pela metade. Em pouco tempo haveria, novamente, florestas em grandes áreas que hoje são ocupadas pela agricultura.

Uma reflexão séria poderia apontar a verdadeira a causa do desequilíbrio verificado no planeta.

 

2 comentários:

  1. O desmatamento é desnecessário, basta organizar e aproveitar os espaços já desmatados e improdutivos. Se o desmatamento na Amazônia continuar, nós do sul brasileiro, vamos todos morrer de sede.

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