segunda-feira, 26 de setembro de 2022

CANETAS, Pequena história


 



 CANETAS, Pequena história

 

 

Em torno de 3.000 a.C. os egípcios e os chineses já usavam finíssimos pincéis e caniços de junco como instrumentos para escrever.

 Por volta de1.300 a.C. os romanos desenvolveram uma forma de escrever na cera e para isso usavam um estilete de metal (stilus).

A pena de ganso e de algumas outras aves foi o instrumento de escrita
mais usado no ocidente entre o século VI e o início do século XIX. O uso
das penas de aves, no entanto, exigia muito tempo para prepará-las,
precisavam ser constantemente apontadas e sua durabilidade era bastante
reduzida.

No final do século XVIII apareceram as primeiras penas de escrever de
metal, mas elas só se popularizaram depois de 1850, quando se tornaram
mais resistentes com a adição de metais como o irídio e o ródio. Estas
penas necessitavam ser frequentemente molhadas em um recipiente de tinta
enquanto se escrevia.

A partir do século XVII várias tentativas de produzir uma caneta que
tivesse um reservatório de tinta na própria caneta foram realizadas. Em
1819 John Scheffer produziu sua primeira caneta com reservatório de
tinta e em 1832, John Jacob Parker inventou a primeira caneta
auto-recarregável. No entanto, somente em 1884 quando Lewis Waterman
patenteou sua caneta "Ideal" é que se produziu uma caneta tinteiro que
realmente não produzia vazamentos e permitia o seu uso com segurança.


Os avanços que se seguiram nos anos seguintes encontraram novos
materiais e soluções cada vez mais práticas e limpas para encher o
reservatório de tinta. Na década dos anos 1960 as canetas tinteiro
atingiram seu auge e passaram a ser instrumentos de escrita de uso
cotidiano, embora seu uso na escola fosse restrito aos alunos mais
abastados, pois era muito mais cara que as canetas de pena metálica que
necessitam serem mergulhadas em um tinteiro.

A ESFEROGRÁFICA

Biró patenteou e começou a fabricar sua caneta esferográfica na
Argentina, onde se fixou a partir de 1940. Em 1945 as primeiras canetas
esferográficas foram vendidas com muito sucesso no mercado americano,
mas como não funcionavam bem logo caíram no esquecimento.

Em 1949 o barão francês Marcel Bich introduziu a esferográfica "Bic" na
Europa e em 1958 entrou no mercado americano comprando a Waterman Pen
Company. Em 1959, com campanha publicitária de TV, a caneta
esferográfica Bic foi vendida nos Estados Unidos por 29 centavos. A
caneta Bic chegou ao Brasil em 1961 e por seu baixo custo substituiu as
penas metálicas que ainda eram usadas na escola. A caneta esferográfica
revolucionou os hábitos de escrita de milhões de pessoas em todo o
mundo.

Em 2019, o presidente Jair Messias Bolsonaro, usou uma bic para assinar o termo de posse. Um pequeno gesto para simbolizar seu governo de austeridade.

 

terça-feira, 20 de setembro de 2022

CONFLITO DE GERAÇÕES Kanoa kerb fest

kanoa kerb fest 8-10- 2022



 

 

 

CONFLITO DE GERAÇÕES Kanoa kerb fest

 

“Uma sociedade saudável é aquela que sabe dosar com equilíbrio os anseios dos jovens pela mudança e o empenho dos adultos para manter o Status Quo”.

Há uma tendência natural das gerações mais novas pela inovação. Os jovens são impulsionados pela natureza para inovar. Gostam de introduzir mudanças para se adaptar às novas circunstâncias sociais. Por outro lado, os mais antigos são resistentes às mudanças. São duas forças antagônicas que atuam nas sociedades desde pequenos grupos como a família, empresas ou grandes sociedades como nações. Se a humanidade estivesse somente nas mãos dos jovens com certeza não teríamos o grau de desenvolvimento como experimentamos hoje porque os ensinamentos antigos são importantes para o desenvolvimento. Por outro lado, se estivéssemos somente sob o comando dos velhos, provavelmente estaríamos ainda morando em cavernas.

Os nossos ancestrais trouxeram o KERB da Alemanha quando pra cá migraram.

Inicialmente, era uma festa religiosa comemorada no dia dedicado ao padroeiro da igreja local. No decorrer dos anos foi sofrendo modificações sendo acrescidos aspectos populares.

Aqui no Sagrado, o kerb era festejado em junho pois o dia dedicado ao nosso padroeiro, Sagado Coração de Jesus, é o dia 24 de junho. Como a data ocorria no inverno, a comunidade, pressionada pelos jovens, transferiu o evento para o segundo fim de semana de outubro.

Lembro, quando eu ainda era criança, os festejos do kerb iniciavam domingo de manhã com a celebração da Santa Missa e à noite era o baile. Mais tarde, eu já era jovem, a comunidade, Sensível à pressão dos jovens, transferiu o baile para sábado à noite. Mas isso não ocorreu pacificamente. O padre e os mais idosos alegavam que as pessoas cansadas com os festejos ficavam dormindo em vez de participarem da missa. Foi aí que o bom senso prevaleceu na comunidade transferindo-se, também a missa, para sábado à noite. Depois disso o nosso povo viveu em paz e a festa foi sucesso durante vários anos. instituiu-se a denominação KANOA KERB FEST, criou-se um hino em homenagem à data e muitos populares da comunidade, e também visitantes trajavam vestimentas típicas na noite do evento.

 A epidemia do corona prejudicou a festa e, durante vários anos,  o evento foi suspenso.

 Neste ano, um grupo de jovens se dispôs a reeditar o nosso Kerb com promessas de muitas novidades.

Se você ficou curioso, venha conferir.

Aqui no salão da comunidade, Em Arroio Canoas, no Sagrado. (COPA)

 Dia 8-10-2022

 

 

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

EXPOINTER Agricultura, meio ambiente


 
ministro da agricultura Cirne Lima


EXPOINTER

 Agricultura, meio ambiente

 

Fui visitar a EXPOINTER. É impressionante o tamanho do nosso AGRO. Percorri vários setores, mas o que mais me impressionou foram as máquinas agrícolas. Havia ai em exposição, máquinas para pequenas propriedades rurais, mas também enormes colheitadeira, plantadeiras tratores e equipamentos como eu jamais havia visto.

Conheço um produtor que saiu da nossa região. Vendeu seu pequeno lote e se mandou pro Norte:

- Diziam que eu ia morrer de fome. Realmente eram terras pobres, porém bem cuidadas e orientado pelos técnicos fui recuperando sua fertilidade. Comprei vastas áreas que hoje são terras férteis graças ao correto manejo; adubação, plantio direto e cobertura verde.

Graças a esses agricultores, orientados pelos técnicos (EMBRAPA), essa enorme região de terras pobres imprestáveis para a agricultura são hoje um verdadeiro celeiro que, além de produzirem alimento para o mundo, se tornaram terras férteis onde viceja todo tipo de vegetação.

 Proteger o meio ambiente é uma questão que está na moda. Em tempos remotos não havia essa preocupação. A natureza, perfeitamente, dava conta das pegadas que o homem deixava planeta afora: poluição do ar, desmatamento, esgoto e etc.

De repente, de um modo especial os países da Europa, nos acusam de estarmos destruindo as nossas florestas e querem boicotar os nossos produtos por causa disso. Se usassem um pouco a inteligência perceberiam que a questão é mais complexa. Não se dão conta, ou não querem, que desmatamos para produzir para eles. Se fosse para matar a nossa fome não precisaríamos desmatar. O desmatamento ocorre porque cada vez mais precisamos de área para o sustento da humanidade. Eles deveriam entender que se não comprarem de nós, outras áreas no planeta serão desmatadas. É uma questão tão simples que fica patente que por trás desse boicote há outras preocupações que não a generosa intenção de preservar a natureza. Uma árvore, seja ela abatida na Amazônia, na África ou na Alemanha causa o mesmo estrago à natureza. A única diferença é a gritaria.

Então nos acusam que nada fazemos para amainar o problema. Errado.

Nos últimos anos, o Brasil fez muito mais do que todos os que nos acusam:

Aconteceu no governo do presidente Emílio Garrastazu Médici, sendo ministro da agricultura Cirne Lima que, em 1972 criou a EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Lembro de um tempo em que a cultura do milho, por exemplo, ocupava toda a nossa roça e nossa família inteira se ocupava para colhermos 150 sacos. Hoje uma pessoa sozinha produz isso em um único hectare. Imagina a área de terras que seria necessária não fosse toda a tecnologia que dispomos para aumentar a produtividade. Isso devemos às pesquisas da EMBRAPA. Graças a nossa eficiência, hoje, alimentamos o mundo. Concorremos com os agricultores da Europa e por isso tentam nos boicotar de todas as formas.

Não é a agricultura a causa da degradação do planeta. É a superpopulação. Há gente demais no mundo. A terra não dá conta. Imaginemos que de uma hora para outra diminuíssemos a população pela metade. Em pouco tempo haveria, novamente, florestas em grandes áreas que hoje são ocupadas pela agricultura.

Uma reflexão séria poderia apontar a verdadeira a causa do desequilíbrio verificado no planeta.