CASA, nossa moradia.
Desde sempre a moradia foi uma das preocupações do homem e, também de muitos animais. De acordo com achados arqueológicos, o homem procurou na natureza abrigos para se proteger dos rigores dos invernos, da chuva e, também, de animais ferozes.
Quando o ser humano ainda se abrigava em cavernas alguns animais já construíam seus abrigos. Como exemplo podemos citar o João de barro, e outros passarinhos que construíam verdadeiras obras de arte, onde criavam sua prole, protegidos das intempéries e dos predadores. Portanto, lá no início, largamos em desvantagem na comparação com algumas espécies de animais.
No entanto, a natureza foi generosa com a espécie humana. Dotou-nos com talentos intelectuais os quais nos proporcionaram desenvolvimento extraordinário.
Enquanto o joão-de-barro, há milhares de anos, não mudou seu projeto arquitetônico, nós evoluímos. Não há parâmetros para compararmos as cavernas onde habitávamos com as residências modernas.
Porém a essência não mudou. desde sempre a habitação visa nos proteger. Na caverna era um fogo no chão que esquentava o ambiente. Modernamente os métodos mudaram, mas a finalidade continua a mesma. As nossas casas devem nos proteger das intempéries, do frio de assaltos e ladrões.
O termo “casa” pode ter vários significados: pode significar o prédio quando nos referimos a edificação de um espaço com a finalidade de moradia. Pode, também, significar lar. A língua inglesa usa termos diferentes para designar uma, ou outra. Uma das primeiras coisas que aprendemos nas aulas de inglês é a diferença entre house e home. As duas palavras podem ser traduzidas como casa, mas house refere-se à estrutura física e home tem o sentido de lar. Com certeza, outros idiomas também diferenciam as duas situações.
Moro numa casa centenária. Ela foi construida no estilo enxaimel. É um estilo trazido pelos imigrantes alemães. Em regiões de imigração alemã, ainda, pode se encontrar inúmeros casa construidas neste estilo.
O ser humano, movido pela sua natureza, Sempre está a procura novidades. Algumas vezes constroem monstros, mas há, por ai, verdadeiras obras de arte.
Na largada perdemos do joão-de-barro, porém ele ficou parado no tempo e nós saímos das cavernas e hoje as nossas casas são confortáveis e preenchem plenamente a nossas necessidades.
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