OVELHA NEGRA
Você conhece alguma?
Com certeza já ouviu falar que fulano é a ovelha negra da família. Os pais se queixam que ela, deu mais dor de cabeça que todos os outros juntos. E que não conseguem entender, como somente uma saiu torta, se é que todos receberam a mesma educação.
Mas as “Ovelhas Negras” estão sempre por aí, alegres fazendo festa, despreocupadas com os padrões sociais.
Há pouco a conheci; alegre, jovial, bem-humorada. Então me disse que era a ovelha negra da família.
Os padrões sociais tentam nos encurralar, limitar nosso comportamento dentro do que é considerado adequado. Não importa o que pensamos, sentimos ou no que acreditamos. São nos impostos códigos e dentro deles precisamos nos enquadrar. Muitas vezes sentimos uma necessidade absoluta de buscar novos horizontes, mas a rebeldia e a tomada de atitude esmorecem diante do paredão social que exige coerência, juízo e bom senso. O mundo está cheio de pessoas cujos ideais e desejos mais íntimos são tolhidos. Ser autêntico exige enfrentamento, e muitos, que tentam impor seu ideal, acabam se acovardando, e abdicam dos seus anseios mais profundos em troca de segurança, conforto e aceitação social. E então, tudo fica para depois... e depois... até que o tempo de reação passou.
Mas as ovelhas negras não são assim. Elas têm alma forte. São espíritos que não se deixam subjugar facilmente. São autênticas. Procuram ser o que são independentemente do julgamento social. Elas não se deixam encurralar pelos padrões da sociedade que tenta limitar a expansão de sua verdadeira alma.
Ninguém é dono de ninguém; nem a sociedade, nem os pais e nem o companheiro conjugal. Apesar do avanço social neste sentido ainda há pessoas que confundem a certidão de casamento com uma nota fiscal de compra e venda.
Se você for uma ovelha negra, não desista. Continue alegre, divirta-se, dance, viva a vida com intensidade e seja autêntica. Pessoas assim vivem sem estresse, têm filhos maravilhosos e com eles mantém um relacionamento franco.
Eu torço por você!
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