Proteção ao meio ambiente
Proteger o meio ambiente é uma questão que está na moda. Em tempos remotos não havia essa preocupação. A natureza, perfeitamente, dava conta das pegadas que o homem deixava pelo planeta afora: poluição do ar, desmatamento, esgoto e etc.
De repente, de um modo especial os países da Europa, nos acusam que estamos destruindo as nossas florestas e querem boicotar os nossos produtos por causa disso. Se usassem um pouco a inteligência perceberiam que a questão é mais complexa. Não se dão conta, ou não querem, que desmatamos para produzir para eles. Se fosse para matar a nossa fome não precisaríamos desmatar. O desmatamento ocorre porque cada vez mais precisamos de área para o sustento da humanidade.
Eles deveriam entender que se não comprarem de nós outras áreas, no planeta, serão desmatadas. É uma questão tão simples que fica patente que por trás desse boicote há outras preocupações que não a generosa intenção de preservar a natureza. Uma árvore seja ela abatida na Amazônia, na África ou na Alemanha causa o mesmo estrago à natureza. A única diferença é a gritaria.
Então nos acusam que nada fazemos para amainar o problema. Errado. Nos últimos anos, o Brasil fez muito mais do que todos os que nos acusam.
Aconteceu no governo do presidente Emílio Garrastazu Médici, sendo ministro da agricultura Cirne Lima que, em 1972, foi criada a EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.
Lembro de um tempo em que a cultura do milho ocupava toda a nossa roça e nossa família inteira se ocupava para colhermos 150 sacos. Hoje uma pessoa sozinha produz isso em um único hectare. Imagina a área de terras que seria necessária não fosse todo o conhecimento que dispomos, atualmente, para aumentar a produtividade. Isso devemos a pesquisa da EMBRAPA.
Graças a nossa eficiência concorremos com os agricultores da Europa. Então tentam nos boicotar de todas as formas.
Não é a agricultura a causa da degradação do planeta. É a superpopulação. Há gente demais no mundo. A terra não dá conta. Imaginemos que de uma hora para outra diminuíssemos a população pela metade. Em pouco tempo haveria, novamente, florestas em grandes áreas que hoje são ocupadas pela agricultura.
Uma reflexão séria poderia apontar a verdadeira a causa do desequilíbrio verificado no planeta.
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