domingo, 30 de agosto de 2020

A TRANSITORIEDADE DESTE MUNDO FENOMÊNICO II


 

 

A TRANSITORIEDADE DESTE MUNDO FENOMÊNICO II

 

O desequilíbrio é a mola que nos impulsiona para a ação. O bem-estar, o problema resolvido, o objetivo atingido provoca a acomodação.

 A natureza, da qual fazemos parte, constantemente, promove desequilíbrios fomentando ações em busca de uma nova ordem. Não fosse assim não haveria evolução. Continuaríamos morando em cavernas e a nossa permanência por aqui não faria sentido, pois, estamos aqui para crescer e evoluir.

 Quando a nossa situação de vida parece perfeita, quando achamos que tudo está na mais perfeita ordem aí vem a “vida” e embaralha tudo; um novo colégio, a demissão no trabalho, uma traição, a perda de alguém que você ama, uma doença ou tantas outras situações que podem por sua vida de cabeça pra baixo. Então é necessário que saiamos do comodismo e busquemos uma nova ordem. A natureza é assim, e como fazemos parte dela, também, constantemente, somos chamados para novos desafios.

Nada neste mundo fenomênico é para sempre. Somente nós, como espíritos, somos eternos e estamos nesta encarnação para crescer e nos aperfeiçoar. Por isso é que quando tudo parece perfeito alguma coisa dá um jeito de perturbar a nossa trajetória forçando-nos a sair do marasmo e nos impulsionando para ações que levem a novos aprendizados.

O espírito sempre quer novas experiências. As antigas amizades precisam dar lugar para novos relacionamentos. Novas experiências, conhecimentos e novos ambientes são necessários para que o espírito possa iniciar um novo ciclo de crescimento. Precisamos ter coragem para virar a página quando os indicativos mostram que na circunstância atual nada mais há para aprender. A nossa tendência ao comodismo, então, precisa ser vencida.

Os jovens têm maior facilidade para deixar para trás as velhas conquistas e partir para novas situações. Quanto mais idade tiver o indivíduo, mais a tendência ao comodismo se manifesta. Mas você precisa se manter dinâmico porque o espírito em você quer sempre crescer e se você não lhe oportunizar esta condição ele irá descartá-lo.

 A morte vem quando você se deixa vencer pelo comodismo e a busca pela novidade não o atrai mais.

 Então você está cansado de viver.

 

 

 

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

PADRE LANDEL DE MOURA Um gênio não reconhecido



 



 

UM GÊNIO NÃO RECONHECIDO II

 

 

Você já ouviu falar do Padre Landel de Moura? Com certeza, a grande maioria dos prezados leitores sabem nada a seu respeito. Porém, garanto que todos sabem muitas coisas sobre Pelé, sobre a Xuxa, o Tiririca, Ronaldinho, Luan Santana e muitos outros. 

 Padre Landel de Moura nasceu em Porto Alegre em 21 de janeiro de 1861. Foi um padre católico, cientista e inventor brasileiro. Inventou o telefone sem fio. Além disso, deixou manuscritos que provam que em 1904, quando morava nos EUA, projetou a transmissão de imagens (televisão) e textos (teletipo) a distância e sem fio. Ele batizou a primeira TV de “The Telephotorama” ou “A visão á distância”. Esses projetos não foram adiante porque, como ele mesmo disse em uma entrevista, foi “forçado” a abandonar a carreira científica. (Essa informação carece de fontes).

 Numa reportagem do jornal La Voz de Espanha em 1900 pode se ler: “quantas e que amargas decepções experimentou Padre Landell ao ver que o governo e a imprensa de seu país, em lugar de o alentarem com aplauso, incentivando-o a prosseguir na carreira triunfal, fez pouco ou nenhum caso de seus notáveis inventos”.

 Ao escrever este texto não tenho a pretensão de fazer justiça ao nosso padre inventor. Preocupo-me com os parâmetros que a sociedade apresenta às nossas crianças e jovens. Basta você observar as nossas galerias por aí para perceber o que é importante para nós. Taças que lembram os campeonatos conquistados pelos times de futebol.As nossas crianças almejam ser goleadores e zagueiros porque mostramos a elas o que, realmente, é importante para nós.

domingo, 16 de agosto de 2020

DEGRADAÇÃO DO PLANETA

colheita da madeira na Alemanha
 
 
agricultura tradicional
 
                                                                    Amazônia 


 

 

 

 

Proteção ao meio ambiente

 

Proteger o meio ambiente é uma questão que está na moda. Em tempos remotos não havia essa preocupação. A natureza, perfeitamente, dava conta das pegadas que o homem deixava pelo planeta afora: poluição do ar, desmatamento, esgoto e etc.

De repente, de um modo especial os países da Europa, nos acusam que estamos destruindo as nossas florestas e querem boicotar os nossos produtos por causa disso. Se usassem um pouco a inteligência perceberiam que a questão é mais complexa. Não se dão conta, ou não querem, que desmatamos para produzir para eles. Se fosse para matar a nossa fome não precisaríamos desmatar. O desmatamento ocorre porque cada vez mais precisamos de área para o sustento da humanidade.

Eles deveriam entender que se não comprarem de nós outras áreas, no planeta, serão desmatadas. É uma questão tão simples que fica patente que por trás desse boicote há outras preocupações que não a generosa intenção de preservar a natureza. Uma árvore seja ela abatida na Amazônia, na África ou na Alemanha causa o mesmo estrago à natureza. A única diferença é a gritaria.

Então nos acusam que nada fazemos para amainar o problema. Errado. Nos últimos anos, o Brasil fez muito mais do que todos os que nos acusam.

Aconteceu no governo do presidente Emílio Garrastazu Médici, sendo ministro da agricultura Cirne Lima que, em 1972, foi criada a EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Lembro de um tempo em que a cultura do milho ocupava toda a nossa roça e nossa família inteira se ocupava para colhermos 150 sacos. Hoje uma pessoa sozinha produz isso em um único hectare. Imagina a área de terras que seria necessária não fosse todo o conhecimento que dispomos, atualmente, para aumentar a produtividade. Isso devemos a pesquisa da EMBRAPA.

Graças a nossa eficiência concorremos com os agricultores da Europa. Então tentam nos boicotar de todas as formas.

Não é a agricultura a causa da degradação do planeta. É a superpopulação. Há gente demais no mundo. A terra não dá conta. Imaginemos que de uma hora para outra diminuíssemos a população pela metade. Em pouco tempo haveria, novamente, florestas em grandes áreas que hoje são ocupadas pela agricultura.

Uma reflexão séria poderia apontar a verdadeira a causa do desequilíbrio verificado no planeta.