segunda-feira, 9 de setembro de 2019

COLECIONAR

MENUDOS
COLEÇAO DE PEDRAS

BRINCANDO COM SUAS PEDRAS







 COLECIONAR





Parece que está dentro de nós. Com certeza, todos, em algum momento da infância, já colecionaram alguma coisa. Lembro que meus irmãos e eu colecionávamos invólucros de balas, tampinhas de refrigerantes e cerveja e maços de cigarros.

A Carla colecionava camisetas dos Menudos e a Marta, Bolachas Maria.
Algumas crianças, filhos de pais abastados, colecionam moedas raras, selos e obras de arte.
Conheci uma menina que colecionava pedras. Quando encontrava uma interessante na roça levava-a para casa para a sua coleção. Ela era feliz. Moedas raras ou pedras; não importa. As crianças, na sua simplicidade, conseguem abstrair o valor econômico das coisas. Um dia, veio a enchente e levou a coleção de pedras. Foi uma perda significativa.
A Cleci tinha um bambolê que ganhou para desfilar num Sete de Setembro. Um dia o sobrinho destruiu o bambolê.

 Muitas vezes, a vida, desde cedo, treina as pessoas para o desapego. Ensina que as coisas não são para sempre. E que devemos aprender a aceitar as perdas. Tais pessoas, depois de adultas, saberão lidar melhor com as privações, dificuldades e frustrações.  Muitos aprendem desde pequenos, mas sem dúvida todos aprenderão algum dia porque nada deste mundo fenomênico é para sempre, como Renato Russo fala numa linda canção que compôs.



... Se lembra quando a gente
Chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber
Que o pra sempre sempre acaba...



















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