MENUDOS |
COLEÇAO DE PEDRAS |
BRINCANDO COM SUAS PEDRAS |
COLECIONAR
Parece que está dentro de nós. Com certeza, todos, em algum momento da
infância, já colecionaram alguma coisa. Lembro que meus irmãos e eu
colecionávamos invólucros de balas, tampinhas de refrigerantes e cerveja e
maços de cigarros.
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A Carla colecionava camisetas dos
Menudos e a Marta, Bolachas Maria.
Algumas crianças, filhos de pais
abastados, colecionam moedas raras, selos e obras de arte.
Conheci uma menina que colecionava
pedras. Quando encontrava uma interessante na roça levava-a para casa para a
sua coleção. Ela era feliz. Moedas raras ou pedras; não importa. As crianças,
na sua simplicidade, conseguem abstrair o valor econômico das coisas. Um dia,
veio a enchente e levou a coleção de pedras. Foi uma perda significativa.
A Cleci tinha um bambolê que ganhou
para desfilar num Sete de Setembro. Um dia o sobrinho destruiu o bambolê.
Muitas vezes, a vida, desde
cedo, treina as pessoas para o desapego. Ensina que as coisas não são para
sempre. E que devemos aprender a aceitar as perdas. Tais pessoas, depois de
adultas, saberão lidar melhor com as privações, dificuldades e
frustrações. Muitos aprendem desde pequenos, mas sem dúvida todos
aprenderão algum dia porque nada deste mundo fenomênico é para sempre, como
Renato Russo fala numa linda canção que compôs.
... Se lembra quando a gente
Chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber
Que o pra sempre sempre acaba...
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