segunda-feira, 28 de abril de 2014

AGRICULTURA COMO ANTIGAMENTE






Marcos tem uma bela junta de bois que ele mesmo amansou.


Dona Lourdes faz pão de milho e chimier de cana.


Marcos

forno onde D. Lourdes faz pão.

gansos

romã

Fiquei impressionado com o tamanho da parelha.

 Os bois de José Bart chamam-se Gauch e Minero.

Arroz

cebola





AGRICULTORES COMO ANTIGAMENTE

A última programação dos idosos, aqui em Arroio Canoas, foi um almoço dançante. Conheci, naquela ocasião, o grupo de São Vendelino. Eram liderados pelo simpático casal Orlando e Lourdes Kühn.
Então, Orlando contou-me que eram agricultores e que, ainda, trabalhavam com tração animal, uma raridade nos tempos modernos. Fui visitar o casal no interior de São Vendelino. Uma amiga muito especial, a Liane Flach Klein, que mora em Piedade, um bairro de São Vendelino, me ajudou a chegar à casa do casal. Orlando estava ajudando fazer silagem na propriedade de José Bart, seu vizinho. A família Kühn mora num lugar retirado, porém aprazível, em meio à natureza. O terreno é acidentado e, talvez, por isso é que a agricultura tradicional aí persista.

 Dona Lourdes faz pão de milho e chimier de cana. Quando cheguei ela acabara de tirar os pães do forno. Pedi para comprar um, mas ela, gentilmente, deu-me um de presente.

- Dona Lourdes, o pão estava delicioso!
Então, fomos ao potreiro ver os bois de canga. Fiquei impressionado com o tamanho da parelha. Esses nosso colonos tem um carinho todo especial com suas juntas a ponto de lhes darem nomes. Os bois de Orlando chamam-se Minero e Leão. A parelha de José Bart chama-se Gauch e Minero. E conversam com eles. Algumas ordens são comuns entre os colonos. Hoit significa para a direita. Har para a esquerda. Hof quando o boi deve levantar a perna. Astra quando é para andar para trás.
Estive, também, na Linha Camilo. Lá fui visitar a família Vortmann. Selmo é o pai e Marcos seu filho. Fui recebido com muito carinho e quando me reconheceram disseram que não perdiam um dos artigos que escrevo no jornal. Queriam saber se a história do “Disco Voador” é verdadeira. Marcos tem uma bela junta de bois que ele mesmo amansou. Tem, uma plantação de dois hectares de pêssegos e produz uma grande variedade de outros produtos.
Ao passar por Rodrigues da Rosa visitei Adelcio Schäfer que também lavra com uma bela junta de bois.
Por fim, Anesio Schäfer produz uma grande variedade de produtos na sua propriedade. Vi gansos, ovelhas, vacas e porcos. Colheu arroz, romã , milho, pinhão e muito mais.
Quando andamos por este nosso interior, a cada passo, nos deparamos com aspectos que são uma verdadeira riqueza. Isso merece ser preservada.

terça-feira, 22 de abril de 2014

UM DISCO VOADOR EM ARROIO CANOAS

Uma das supostas evidências de OVNI mais famosas,
foto tirada em 31 de Julho de 1952, Nova Jérsei.


Considerada um dos melhores registros de um OVNI da chamada "onda belga". Foi obtida em 4 de abril de 1990, por um mecânico morador de uma região denominada Petit-Rechain, nas cercanias da cidade de Liege.



                                   O objeto subiu através do vale do Cafundó, em Canoinhas, no sentido oeste para leste.




 
Foto obtida por George Adamski em 13 de dezembro de 1952.

O objeto subiu através do vale do Cafundó, em Canoinhas, no sentido oeste para leste.


UM “DISCO VOADOR” EM ARROIO CANOAS

Você acredita que há vida em algum planeta além da terra? Desde os primórdios o céu estrelado sempre aguçou a curiosidade do homem. No transcorrer da nossa existência aqui na terra os instrumentos de observação dos astros foram se aperfeiçoando. Hoje temos telescópios poderosos, e toda sorte de tecnologias a disposição dos cientistas e astrônomos para vasculharem o universo em busca de sinais de vida. De acordo com cientistas da NASA, existem mais de sessenta bilhões de planetas, somente na Via Láctea, em condições de sustentar vida. Porém, as distâncias são tão grandes que fica difícil, sequer, imaginar uma viagem para lá.  A luz demoraria mil e duzentos anos para percorrer a distância até o planeta mais próximo. Portanto se estivermos sendo visitados por extraterrestre então são civilizações muito adiantadas.
 O inusitado fato aconteceu no ano de 1956. Várias pessoas honradas de Arroio Canoas testemunharam o aparecimento de um “DISCO VOADOR”. Quem viu, com mais detalhes, o estranho objeto voador foi o casal Arsênio e Norma Royer. Eles me contaram que, numa tarde, foram para a roça levando, também, o Juquinha, primeiro filho deles. Por volta das três horas, ouviram um ruído ensurdecedor, e no céu, não muito alto, passou sobre eles um objeto que tinha uma forma de disco.
Conta Norma que teve muito medo e imediatamente correu para proteger seu filho de qualquer perigo. Ela não soube dar detalhes do objeto porque estava mais preocupada com a segurança do bebê. Lembra, somente, do forte ruído e do disco passando sobre eles. Disse que era como um prato enorme envolto por uma luz brilhante que piscava. Hugo Schommer, hoje falecido, disse que não viu o disco mas que na época o fato foi assunto nas reuniões de família, nas bodegas e nas casas comerciais. Disse, também, que no domingo, quando o padre veio rezar missa na comunidade, explicou que aquilo era um “DISCO VOADOR”, um “O.V.N.I.”, “Objeto Voador Não Identificado”. O padre procurou tranquilizar a população dizendo que esses objetos não representavam perigo. Ainda não se sabia ao certo o que eram, mas que em breve se saberia do que se tratava.
Hoje o mistério continua. Mais de cinquenta anos se passaram e ainda nada se descobriu sobre tais objetos. Têm-se notícias de inúmeros aparecimentos misteriosos em todas as partes do mundo. Alguns acreditam, outros ridicularizam tais aparições. 
Segundo o casal o objeto subiu através do vale do Cafundó, em Canoinhas, no sentido oeste para leste.

terça-feira, 15 de abril de 2014

ERA DOS DESCARTAVEIS



Conheço pessoas que remendam chinelos de dedo quando a tira arrebenta


Ele tinha uma coleção de mais de vinte pares de tênis.
ele remendou meu chinelo porque a tira havia arrebentado.

ele remendou meu chinelo porque a tira havia arrebentado.






A ERA DOS DESCARTÁVEIS

Os historiadores costumam dar nomes próprios a determinados períodos da nossa caminhada aqui na terra. Temos, por exemplo, a “Idade da Pedra Lascada” assim denominada porque lá nos primórdios, o homem fazia objetos de corte com lascas de pedras. Depois veio a “Idade da Pedra Polida”, a “Idade dos Metais”, “Era do Gelo”, “Revolução Industrial”, e assim por diante. Talvez, no futuro, a época atual seja conhecida como “Era dos Descartáveis”.
Nos últimos trinta anos a tecnologia evoluiu com tanta rapidez que mal nos acostumamos com uma novidade e já nos é apresentada outra tornando obsoletas coisas que há bem pouco tempo eram a expressão máxima da tecnologia. Vejam, hoje, já estão nas prateleiras dos museus o disco de setenta e oito RPM, o disco de vinil, a fita K7. Até CDs e DVDs estão sendo substituídos por Pen drives.
As pessoas mais antigas têm dificuldade para se adaptar a esta nova realidade. Consideram um desperdício, por exemplo, os copos descartáveis. Veem, nos bailes e festas, milhares de copos usados uma única vez e depois jogados no lixo.
Conheço pessoas que remendam chinelos de dedo quando a tira arrebenta. Trago comigo a lembrança de um amigo muito especial, o Astor haubenthal, hoje falecido. Quando fui visitá-lo ele remendou meu chinelo porque a tira havia arrebentado. Já faz mais de dois anos e continuo usando o chinelo.
Estive na casa de um rapaz de trinta. Ele tinha uma coleção de mais de vinte pares de tênis. Em épocas passadas as pessoas tinham um par de sapatos. A cada pouco, a moda muda, o celular recebe um acréscimo, o automóvel vem com novos detalhes ou recebe uma nova tecnologia. Sabemos que por trás de tudo isso estão os meios de produção. A economia precisa girar, dizem os economistas.
Mas essa ânsia por mudanças não ficou só no plano material. Uma vez os relacionamento eram duráveis. O prezado leitor deve conhecer pessoas que já estão no seu terceiro ou quarto relacionamento. Ouvi uma mocinha dizer que conheceu uma porção de novos amigos. Perguntei pelo nome deles. Ela não lembrava. Uma vez amigo significava outra coisa.
A palavra desapego está na moda. Alguém inventa uma frase e todos aceitam isso como definitivo e certo. Somos imitadores e por aceitação social procuramos acompanhar a boiada.

Este texto não tem a pretensão de julgar o comportamento social, mas sim constatar fatos. Acho que estamos numa crise, mas como sempre sairemos dela melhores do que entramos.