sábado, 24 de janeiro de 2015

RUMO AO PANTANAL

                       
       RUMO AO PANTANAL

Visitamos a Gruta Azul. São 250 degraus terra adentro



A cantora Elizeth Gonçalves e seu companheiro
 proporcionaram ao nosso passeio um clima de magia e encantamento.





É um lago subterrâneo do qual não se conhece a extensão

 tomamos caldo de piranha 

Mas tinha, também, a Duda.

vimos animais selvagens

 e dançamos aos embalos de uma bela voz que encantou a todos.

 O guia brincou dizendo que é conhecida como o “monumento dos desejos”.

tomamos banho em suas águas límpidas.

uma jovenzinha linda e simpática 

passamos por uma “comitiva”.


MONUMENTO DOS DESEJOS

Eram seis horas da manhã do dia dois de janeiro de dois mil e quinze quando um ônibus da empresa Santa Luíza partia rumo ao pantanal sul mato-grossense. A bordo, uma tripulação de dois motoristas, o Pelé e o Ivan, a Marisa, nossa guia, e trinta e seis passageiros ansiosos para conhecer as maravilhas que a natureza do pantanal tinha para oferecer.
Havia pessoas de todas as idades. Alguns já de cabelos grisalhos, casais de meia idade e uma jovenzinha linda e simpática de dezoito anos na ida e dezenove na volta. (Ela aniversariou durante a excursão). Muito prestativa me auxiliou na compra de um celular dando dicas sobre características dos diversos modelos aí à venda. Mas tinha, também, a Duda. Menina espevitada e inteligente, no início um pouco acanhada, mas quando se soltou foi motivo de alegria para todos. Com nove anos contava piadas e lia textos. A Duda foi uma benção para a excursão.
Percorremos todo o oeste Catarinense, Paraná e o Mato Grosso do Sul. Vimos plantações de soja, milho e cana de açúcar. Extensões enormes de terras que pareciam não ter fim.
 Atravessamos o pantanal, declarado “patrimônio da humanidade”, vimos animais selvagens e passamos por uma “comitiva”.
 Finalmente estávamos em Corumbá na divisa com a Bolívia. Lá passeamos pelo Rio Paraguai, de chalana. Almoçamos a bordo, tomamos caldo de piranha (afrodisíaco) e dançamos aos embalos de uma bela voz que encantou a todos. A cantora Elizeth Gonçalves e seu companheiro proporcionaram ao nosso passeio um clima de magia e encantamento.
Mas o ponto alto da excursão foi a cidade de Bonito. Visitamos a Gruta Azul. São 250 degraus terra adentro. É um lago subterrâneo do qual não se conhece a extensão. Somente aparece uma pequena parte que emerge da rocha. São águas absolutamente límpidas e cristalinas. Quando a luz do sol penetra na gruta as águas do lago refletem um azul intenso.
 Percorremos, de bote, o Rio Formoso com cascatas e corredeiras e tomamos banho em suas águas límpidas.
Essa beleza toda de Bonito se deve às suas rochas calcarias. Elas são muito porosas e fazem o papel de filtro. Porém a água, ao atravessar a rocha, carrega pequeníssimas porções deste mineral que fica depositado na rocha da onde os pingos se desprendem. Depois de milhões de anos formam-se as estalactites e as estalagmites e outras formações bisaras. Numa destas cavernas há uma formação que imita perfeitamente o órgão genital masculino. O guia brincou dizendo que é conhecida como o “monumento dos desejos”.

Foi um belo e proveitoso passeio que nos proporcionou diversão, cultura e conhecimentos graças ao preparo e paciência da nossa guia que muito atenciosamente respondeu a todas as nossas perguntas.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

APERTAR BOTÕES É O QUE SABEMOS FAZER

Esta citação está no meu livro “HOMO SÁPIENS NO PLANETA AZUL” e retrata uma verdade.
Certamente estaríamos de volta à Idade da Pedra Lascada.
Talvez soubéssemos fazer fogo por que vimos em filmes



APERTAR BOTÕES É O QUE SABEMOS FAZER




“Como sempre, as grandes invenções passam por quatro fases: pela alma do sonhador, pela mente do teórico pelas mãos do técnico e pelo dedo do povo para apertar os botões certos na hora certa.”
Esta citação está no meu livro “HOMO SÁPIENS NO PLANETA AZUL” e retrata uma verdade.
 Poucas pessoas, hoje, detêm o conhecimento. Realmente, nós, pessoas comuns, o que sabemos fazer além de apertar botões? Por exemplo, agora, ao digitar este texto estou apertando botões do meu computador. Faço nenhuma ideia do que acontece dentro do meu Notebook, do emaranhado tecnológico que está atrás dos botões do teclado, dos circuitos integrados, das conexões e tantas coisas complicadas das quais nem sei o nome. A única coisa que sei é apertar os botões certos.
Acender ou apagar a luz na nossa casa é uma coisa muito simples. Basta acionar o interruptor e a luz acende ou apaga. Muitos, se quer, sabem que este dispositiva chama-se interruptor. Não sabemos como esta energia elétrica é produzida, como é transportada por milhares de km, como é transformada de alta tensão para baixa. Se um dia fosse necessário quem de nós saberia gerar, se quer um KW de eletricidade?
Se você sabe manusear corretamente o volante do seu carro, os pedais do freio, da embreagem e do acelerador e a alavanca das marchas, então você sabe dirigir seu automóvel, apesar de conhecer nada a respeito do seu funcionamento e da complexidade dos seus sistemas e da interligação entre eles.
Vamos fazer um exercício de imaginação. Pense se algum dia, nós pessoas comuns, acabássemos numa terra onde só existem as coisas da natureza e pudéssemos levar absolutamente nada junto. Nem roupas nem ferramentas nem qualquer metal, nada. O que faríamos com o que sabemos?  Estaríamos em grandes apuros. Certamente estaríamos de volta à Idade da Pedra Lascada. Talvez soubéssemos fazer fogo por que vimos em filmes  pessoas esfregarem duas madeiras até surgir uma brasa. Mas, além disso, poucas outras coisas.
Portanto não nos vangloriemos dos avanços tecnológicos da nossa época porque dela participamos com muito pouco. Talvez não muito mais do que apertar os botões certos na hora certa.