segunda-feira, 24 de junho de 2013

A perfeição através da média




filhote de quero-quero camuflado.

Camuflagem perfeita

A figura anexa mostra uma figueira
 estrangulando impiedosamente a sua hospedeira. 
filhote de quero-quero




A PERFEIÇÃO ATRAVÉS DA MÉDIA

A natureza nos ensina a termos paciência. Ela não dá saltos. Desde a semente até a gigantesca figueira, transcorre muito tempo. Você já percebeu quão pequena é a semente da figueira?
 A figueira, na natureza, tem uma função predadora assim como o tigre, o leão, o gavião e outros animais predadores. Essa função é importante para o equilíbrio de muitas espécies de animais ou vegetais. A figura anexa mostra uma figueira estrangulando impiedosamente a sua hospedeira. Quando olhamos para essa figura ou vemos um leão matar cruelmente um filhote de zebra ou um gavião abater uma pombinha inocente, a nossa tendência natural é nos revoltarmos. Porém, a natureza é perfeita, mesmo tendo que fazer isso com requintes de crueldade. O único ser capaz de ignorar essa lei natural é o homem que através das “humanidades”: inteligência, compaixão, criatividade e imaginação é capaz de intervir nesta ordem natural causando, muitas vezes, desequilíbrios importantes na natureza.
Cada espécie desenvolveu, durante milhares de anos, mecanismos de defesa eficientes que garantiram sua sobrevivência nesta verdadeira guerra por um espaço: a lebre corre, o gambá fede, o ouriço tem espinhos. E assim, poderíamos citar dezenas de exemplos bem sucedidos.
Se você mora no interior deve ter visto como o filhote de quero-quero se disfarça para fugir dos predadores. Além da penugem que confunde o inimigo, ele se agacha tornando-se quase impossível percebê-lo. Somente o homem, quando observa o local exato onde se escondeu, consegue localizá-lo. Então, o filhote fica absolutamente imóvel dando-nos a impressão de estar morto. Aí podemos agarrá-lo com facilidade sem que ele esboce qualquer reação.  
Temos muito a aprender com a natureza. Um dos aspectos que nos tornam perigosos é termos eliminado os nossos predadores. Não morremos mais com o ataque de animais selvagens, pestes, guerras, epidemias e já curamos a maioria das doenças que nos matavam. Como conseqüência está aí a superpopulação.

Se usamos as "humanidades" para o nosso conforto, longevidade, segurança e sustento então devemos usá-las também para evitarmos interferir significativamente na natureza.





segunda-feira, 17 de junho de 2013

INSETO
















Equipamento que executa a geometria 3D o mais moderno no mercado.

que vai prestar os seguintes serviços:
 pneus, baterias, óleo e filtros, acessórios, geometria 3D, balanceamento 

O empreendimento está localizado bem no início da estrada que vai a Arroio Canoas.



O ALEMÃO E O INSETO

A natureza é mestra por excelência. Muitas vezes, ela nos mostra caminhos que, apesar de contrariarem a nossa lógica, desembocam fatalmente no sucesso.
Vou, hoje, falar de um empresário que seguiu as orientações da natureza. Começou pequeno como a sementinha da figueira. Mas com persistência talento e muito empenho construiu uma empresa bem sucedida. Falo do “Alemão”, Dalcir Ebeling que começou muito jovem, ainda criança, a trabalhar como empregado em oficinas e finalmente se instalando por conta própria em Arroio Canoas. Agora se associou ao Inseto. Mas não se preocupe o prezado leitor que “Inseto” é somente o apelido do rapaz. Trata-se de Josimar Scottá. Josimar já trabalhava com Dalcir na oficina em Arroio Canoas há algum tempo. Por isso os dois se conhecem bem e estão confiantes que a sociedade irá prosperar. Estão abrindo uma empresa na cidade de Barão que vai prestar os seguintes serviços: pneus, baterias, óleo e filtros, acessórios, geometria 3D, balanceamento e alinhamento técnico de suspensão e de direção. O empreendimento está localizado bem no início da estrada que vai a Arroio Canoas.
 Barão está de parabéns. Muitos dos serviços que a empresa “INSETO” vai prestar à população de Barão tinham que ser buscados em outras cidades. Dalcir e Josimar estão acreditando no sucesso do empreendimento porque o atendimento será prestado por pessoal qualificado que se preparou com cursos específicos para operar os aparelhos de última geração, principalmente, o equipamento que executa a geometria 3D o mais moderno no mercado.
A árvore plantada em Arroio Canoas frutificou e deu sementes boas.

 Quero agradecer aos dois empresários que durante dois meses vão patrocinar esta coluna.

domingo, 9 de junho de 2013

APERTAR BOTÕES CERTOS

Certamente estaríamos de volta à Idade da Pedra Lascada.
 Talvez soubéssemos fazer fogo

 apesar de conhecer nada a respeito do seu funcionamento
 e da complexidade dos seus sistemas e da interligação entre eles

 Do emaranhado tecnológico que está atrás dos botões do teclado

não imaginamos a complexidade que está atrás dos botões que apertamos.



APERTAR OS
 BOTÕES
 CERTOS
 é o que sabemos fazer



“Como sempre, as grandes invenções passam por quatro fases: pela alma do sonhador, pela mente do teórico, pelas mãos do técnico e pelo dedo do povo para apertar os botões certos na hora certa.”
Esta citação está no meu livro “HOMO SÁPIENS NO PLANETA AZUL”.
 Poucos, hoje, detêm o conhecimento. Nós, pessoas comuns, o que sabemos fazer além de apertar botões? Por exemplo, agora, ao digitar este texto estou apertando botões do meu computador. Faço nenhuma ideia do que acontece dentro do meu Notebook. Do emaranhado tecnológico que está atrás dos botões do teclado. Os circuitos integrados, as conexões e tantas coisas complicadas das quais nem sei o nome. A única coisa que sei é apertar os botões certos.
Acender ou apagar a luz na nossa casa é uma coisa muito simples. Basta acionar o interruptor e a luz acende ou apaga. Muitos, se quer, sabem que este dispositiva chama-se interruptor. Não sabemos como esta energia elétrica é produzida, como é transportada por milhares de km, como é transformada de alta tensão para baixa. Se um dia fosse necessário quem de nós saberia gerar, se quer um KW de eletricidade? Ao usarmos o simples controle remoto da nossa TV não imaginamos a complexidade que está atrás dos botões que apertamos.
Se você sabe manusear corretamente o volante do seu carro, os pedais do freio, da embreagem e do acelerador e a alavanca das marchas, então você sabe dirigir seu automóvel, apesar de conhecer nada a respeito do seu funcionamento e da complexidade dos seus sistemas e da interligação entre eles.
Vamos fazer um exercício de imaginação. Pense se algum dia nós, pessoas comuns, acabássemos numa terra onde  existissem, somente, as coisas da natureza e pudéssemos levar absolutamente nada do mundo civilizado; nem roupas, ferramentas, nem qualquer metal, nada. O que faríamos com o que sabemos?  Estaríamos em grandes apuros. Certamente estaríamos de volta à Idade da Pedra Lascada. Talvez soubéssemos fazer fogo por que vimos em filmes pessoas esfregarem duas madeiras até surgir uma brasa. Mas, além disso, poucas outras coisas.
As conquistas e os avanços tecnológicos da era moderna são o resultado dos conhecimentos adquiridos de toda a humanidade. As gerações, uma após outra, deixaram acumulados os conhecimentos como se fosse uma torre cujo ápice, que representa a atualidade, não poderia existir sem todas as camadas anteriores.

Portanto, não nos vangloriemos dos avanços tecnológicos da nossa época porque deles participamos com muito pouco. Talvez, não muito mais do que apertar os botões certos na hora certa. 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

FAZER LIMONADA

Então ele apresentou um galo
e o número consistiria no seguinte:
 A cidade adotou o galo como símbolo
 que hoje lhe rende boas divisas no setor do turismo.

Lindo palacete em Flores da Cunha

Igreja em Flores da Cunha

 A indústria FLORENSE de móveis tem lá sua sede.



FAZER DO LIMÃO, LIMONADA

A cidade de Flores da Cunha fez isso. Vou, hoje, contar uma história que, talvez, alguns dos meus leitores já conheçam.
Aconteceu em Flores da Cunha há muito tempo. Um mágico apareceu na cidade para uma apresentação. Na época algo assim era um acontecimento. O salão paroquial foi preparado para o espetáculo e as autoridades e o povo esperavam ansiosamente que caísse a noite.
Finalmente, depois que todos passaram na bilheteria, o espetáculo teve início. Logo no primeiro número o mágico solicitou a presença do padre e do prefeito que subiram no palco para serem ajudantes. Então ele apresentou um galo e o número consistiria no seguinte: O prefeito seguraria o galo pelas pernas e o padre, com uma machadinha, cortaria o pescoço dele. Depois de uma reza o galo, mesmo com o pescoço cortado, começaria a cantar quando fosse solicitado.
Quando o prefeito e o padre cumpriram a sua parte no número deixaram o galo, já morto, sobre a mesa. Então o mágico se retirou do palco para, segundo ele, fazer a reza. Em vez de voltar, pegou o dinheiro da bilheteria e, saindo pala porta dos fundos e deu no pé. A platéia ficou esperando a volta do mágico durante bom tempo até que alguém desconfiou que haviam sido enganados. Ainda tentaram pegar o vigarista, mas já era tarde. O fato é verídico e durante muitos anos o povo de Flores da Cunha se ofendia quando alguém se referia ao episódio. Porém as chacotas eram tantas e tão frequentes que finalmente o fato foi aceito e mais; a cidade adotou o galo como símbolo que hoje lhe rende boas divisas no setor do turismo.
O que era humilhante no início se transformou numa fonte de renda.
Flores de Cunha é uma bela cidade próxima de Caxias do Sul. A indústria FLORENSE de móveis tem lá sua sede.